China desafia EUA e intensifica o conflito comercial
Visão Fundamentalista e técnica:
Estados Unidos e a China entraram em rota de colisão sobre as negociações comerciais no domingo (12). Washington exigiu mudanças concretas na lei chines, já Pequim disse que não iria tomar nenhuma medida que prejudicasse seus interesses.
Esse conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo tomou uma amplitude maior na sexta-feira (10), com os EUA elevando as tarifas de US $ 200 bilhões em produtos chineses, depois que o presidente Donald Trump disse que Pequim "quebrou o acordo", desconsiderando compromisso assumido anteriormente durante meses de negociação.
A China opôs fortemente ao último aumento de tarifas nos EUA e precisa responder a isso, disse Liu a repórteres no sábado.
O mercado está atento a qualquer notícia relacionada a esse acordo e pronto para agir ao menor sinal de risco, uns correndo para moedas refúgios, como o Iene japonês, outros para commodities, como o ouro.
Falando em moeda refúgio, o JPY tem sido bem procurado pelos investidores com aversão aos riscos.
O par terminou no vermelho pela terceira semana consecutiva, abaixo do nível de 110,00, e vem sendo negociado, no momento, em 109,64, deixando uma expectativa de estender esse rali até 109,00.
Os indicadores técnicos, (RSI e MACD) no gráfico diário, já apontam para sul com o preço negociado abaixo de suas principais médias, fortalecendo esse sentimento baixista que, se confirmado com a quebra da região de 109,720 e a intensificação desse conflito durante a semana, pode se concretizar pois a quebra da LTA já está confirmada.
Do lado positivo do par, a divulgação de dados macroeconômico na américa, em especial do Fed da Filadélfia, pode ser a mola propulsora para que o preço possa, pelo menos, reatestar a região de 110,00.
Enquanto isso, moedas dependentes da economia chinesa estarão atentas a divulgação da Produção Industrial da China, a ser divulgada na terça-feira (14).