
A demanda ascendente pelo dólar foi retomada na quinta-feira (21), desencadeando uma correção digna de aplausos, para o Índice USD (DXY) a zona de 104,00
2022-12-15 • Atualizado
No dia 4 de maio, o Federal Reserve publicou a taxa básica dos próximos dois meses. O aumento de 0,50% já era amplamente esperado, mas o futuro ainda é incerto. Vamos a fundo nessa questão!
É melhor começar com uma retrospectiva da taxa de juros. Desde o começo da covid-19, o Fed manteve os juros perto de 0,00% para estimular a economia e mitigar o impacto negativo dos problemas de abastecimento, das medidas de lockdown e do tombo nas vendas no varejo. Observe na imagem abaixo uma forte queda nos juros.
Juros baixos, 8 trilhões de dólares impressos em dois anos e desaceleração da pandemia criaram o cenário perfeito para a alta da inflação, que se encontra em uma máxima de 40 anos. Chegou a hora de um aperto monetário rigoroso.
O que pode dar errado? Bem, a guerra na Ucrânia começou e causou ainda mais problemas nas cadeias de abastecimento. Os preços do petróleo e do trigo estão subindo, então a inflação não deve acabar tão cedo. A alta dos preços vai continuar, mas há uma boa notícia: a inflação provavelmente já atingiu seu pico, e os 8,5% do índice CPI devem ser o maior patamar dos próximos anos. Pelo menos é isso que indica a economia.
O Fed concorda. O banco central americano afirmou em seu relatório que a inflação atingiu seu pico e vai cair com o tempo. Antes da publicação da declaração do FOMC, o mercado estava contando com um aumento de 0,50% nos juros em maio e outro de 0,75% em julho de 2022. No documento, o diretor Jerome Powell disse que o Fed não tem motivo para aumentar os juros de forma tão agressiva. Consequentemente, o próximo aumento provavelmente não será de 0,75%; e sim de 0,50%; o que é bom para todos os ativos de risco, como ações ou criptomoedas.
O US500 (S&P500) subiu quase 3% após a declaração do FOMC. Isso não é uma virada da tendência de queda: a bolsa continua sob forte pressão e os fatores positivos são poucos. No mercado de ações existe uma estratégia de investimento baseada na demanda sazonal, chamada “vendo em maio e saio” (“sell in May and go away”). Em tese, a bolsa registra no período de novembro a abril um desempenho médio consideravelmente superior do que nos outros meses. As boas notícias dadas pelo Fed vão fazer o índice subir, mas por pouco tempo.
Quanto ao gráfico, o US500 formou uma vela de reversão diária em 2 de maio. Também observamos um rebote no oscilador RSI. Neste momento, estamos em uma encruzilhada — observe atentamente o suporte a 4.000 pontos e a resistência a 4.370 pontos. Apostamos que vai haver um movimento volátil na direção do rompimento.
Gráfico diário do US500
Resistências: 4.300, 4.370, 4.640 e 4.800–4.850
Suportes: 4.140 e 4.000
Como dissemos no começo deste artigo, a inflação veio para ficar. Na maioria das vezes, ela é um fator altista para a cotação do ouro, pois os preços vão continuar subindo mesmo se a inflação desacelerar. Logo, o dólar vai perder força por meses, se não anos.
Ainda assim, esperamos que o ouro encoste na linha de suporte a US$ 1.840 e se mantenha nessa faixa. Essa é uma linha de tendência que vem dando certo com o ouro há mais de dois anos. O metal deve se consolidar por algum tempo perto dessa área e então disparar, com metas a US$ 2.000, US$ 2.500 e além. Na pior hipótese, o ouro pode cair abaixo da linha de tendência e dar início a uma tendência baixista.
Gráfico diário do XAUUSD
Resistências: 1.910, 1.940, 2.000, 2.070 e 2.100
Suportes: 1.870, 1.840 e 1.750
Já o DXY (índice do dólar americano) se encontra na mais forte resistência em cinco anos. Logo, projetamos uma enorme virada na linha de resistência a 104,00; outro fator positivo para o ouro.
Gráfico semanal do dólar americano
Resistência: 104,00
Suportes: 100,00; 97,00; 95,00
Faça bom proveito dessas informações!
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