2023-06-02 • Atualizado
Os mercados estão ansiosos para que o otimismo do dia anterior, quando a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou um projeto de lei que suspende o teto da dívida, que pesou sobre o dólar americano, persista nesta sexta-feira.
No entanto, os principais relatórios de emprego nos Estados Unidos serão o foco do dia, com ênfase nos números do Emprego não-agrícola (NFP) e no Ganho Médio por Hora Trabalhada, que começam a ganhar importância devido ao fato de que um mercado de trabalho forte, mas com salários baixos, seria um sinal de que a inflação deve continuar a retroceder, o que levaria à redução das taxas do FED.
A economia dos EUA adicionou inesperadamente 253 mil empregos em abril de 2023, superando as previsões de 180 mil e seguindo uma revisão para baixo de 165 mil em março.
Dos 16 últimos NFP, 13 vieram bem acima da projeção. Será que os números surpreenderão novamente?
Na quinta-feira (01), impulsionado por um dólar americano fraco e antes do relatório oficial de emprego dos EUA, o EUR/USD teve seu melhor desempenho em meses. O par agora é visto pressionando sua zona de resistência imediata em 1,0760.
Uma recuperação do par além dos 1,0800, ainda é indescritível, já que os comerciantes devem se abster de apostas mais agressivas, antes do resultado das folhas de pagamento nos EUA.
No cenário atual, ordens de compra devem ser acionadas, caso o preço suba além de sua resistência psicológica de 1,0800, com alvo em 1,0880-90, onde o preço encontra a média maior de 200 períodos.
Pelo lado dos ursos, ordens de venda podem ser consideradas caso o preço volte a ser negociado abaixo de 1,0750, com alvo em 1,0700, e como extensão as mínimas da semana 1,0630.
Preço de abertura do dia: 1,0760
Máxima: 1,0766
Mínima: 1,0755
Nesta terça-feira, a zona do euro e o Canada divulgarão a leitura do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de agosto, enquanto nos EUA, serão liberados dados de habitação e as licenças de construção
Entramos na semana das grandes decisões onde quatro grandes bancos centrais estarão realizando suas reuniões de taxas de juros: O FED dos EUA, o BoE da Inglaterra, o SNB da Suíça, e o BoJ do Japão
Nesta sexta-feira o calendário econômico estará mais suave, com dados de segunda linha sendo liberado nos EUA, como a produção industrial de agosto, e a confiança do consumidor do Michigan
Os mercados estarão atentos aos números dos EUA, buscando pistas, já que economia americana pode ter entrado em uma contração, uma vez que o PMI de serviços da S&P Global registrou apenas 50,2 no mês passado, muito próximo a contração que é abaixo dos 50,0
Depois do arrefecimento da inflação no Reino Unido, é bem provável que o BoE pause os aumentos como fez o FED, ou incremente um aumento 0,25% que poderá pesar sobre a libra. Já o SNB permanece brando podendo elevar sua taxa para 2,00%
A expectativa de inflação alta no Reino Unido vem colocando o BoE em estado de alerta máximo, enquanto o FED dos EUA parece pronto para pausar o aperto em setembro
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