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2022-01-10 • Atualizado
Prever os preços do petróleo é, na melhor das hipóteses, uma tarefa difícil. Com a covid-19 e suas variantes tornando a adiar os planos dos consumidores e desestabilizar o equilíbrio entre a oferta e a demanda do petróleo, essa tarefa fica mais difícil ainda. Vale ressaltar, ainda, que os governos também estão trabalhando para reinventar o atual sistema energético global e migrar para energias limpas. Tudo isso gera uma neblina de incerteza sobre os preços do petróleo e as empresas do setor energético.
Projetamos uma queda nos preços do petróleo bruto nos próximos meses, já que parece que a oferta vai superar a demanda e gerar um excedente que vai virar as coisas de cabeça para baixo. Porém, isso não quer dizer que o petróleo vai abandonar em 2022 o rally iniciado no fim do ano passado.
O potencial fracasso da retomada do acordo nuclear com o Irã, a esperada volta da alta na demanda por petróleo com a chegada do verão no Hemisfério Norte, e a incapacidade da OPEP+ de ofertar os estoques acordados por causa de uma desaceleração na produção podem levantar os preços do petróleo.
Os preços devem se reequilibrar no primeiro trimestre de 2022. De acordo com a Agência de Informações de Energia (EIA) americana, o preço médio do petróleo bruto Brent vai ficar, em média, nos US$ 70 o barril em 2022.
A projeção da EIA é que a oferta global de petróleo vai superar a demanda neste ano.
A oferta global de petróleo deve chegar a 6,4 milhões de barris por dia em 2022, comparados aos 1,5 milhão de barris por dia observados em 2021. De acordo com a EIA, a demanda global vai ter um aumento de 3,3 milhões de barris por dia em 2022, em comparação com os 5,4 milhões de barris por dia registrados em 2021.
Ainda segundo o relatório do órgão, é possível vermos no primeiro trimestre de 2022 um excedente de 1,7 milhão de barris por dia, chegando a 2 milhões de barris por dia no segundo trimestre.
Tal excedente pode fazer com que os preços do petróleo esfriem um pouco e voltem ao patamar de US$ 70 o barril no período.
Os preços do petróleo correm risco de chegar a US$ 60 nos próximos meses por conta do esfriamento da demanda causado pela variante ômicron e seus efeitos na economia, produção, aviação e viagens. Isso vai acontecer se:
O fato de o preço do petróleo poder despencar para US$ 60 o barril vai ser uma excelente oportunidade de compra porque a tendência de longo prazo será altista.
À medida que as economias se recuperarem da pandemia, a demanda pelo petróleo poderá superar a oferta global. Porém, as projeções de excesso de oferta no primeiro trimestre de 2022 vão desaparecer de vez caso a OPEP e seus aliados liderados pela Rússia não consigam entregar os aumentos mensais de 400.000 barris por dia planejados.
O excesso de oferta vai se transformar em escassez de oferta com o aumento da demanda pelos combustíveis ocasionado pela reabertura da economia e a alta temporada de viagens de carro no verão do Hemisfério Norte. Isso poderá levar a cotação do petróleo a US$ 85–90 o barril ao longo de 2022. Além disso, a expectativa é de que a OPEP+ mantenha firme controle sobre a produção, o que é uma ótima receita para fazer os preços subirem.
A ausência do petróleo iraniano no mercado — devemos contar com um possível fracasso nas negociações do acordo nuclear com o Irã — pode abrir caminho para o petróleo passar de US$ 100 o barril, principalmente se a inflação e a alta dos custos de produção atingirem o setor de serviços petrolífero.
No fim das contas, para resumir: nossa expectativa é de que o petróleo continue com seu rally, embora com uma leve esfriada, e que os preços oscilem entre US$ 73 e US$ 85 ao longo do ano. Dependendo das circunstâncias, pode ser que o petróleo registre certa volatilidade entre altas e baixas.
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