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O que é uma Onda de Elliott?
Uma Onda de Elliott é um padrão gráfico que mostra a continuação (uma onda de impulso) ou uma correção da tendência (onda corretiva). As Ondas de Elliott são usadas para analisar os mercados financeiros e prever movimentos futuros nos preços.
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O que é o ciclo de Ondas de Elliott?
O ciclo de Ondas de Elliott consiste em oito ondas: cinco ondas de impulso e três ondas corretivas. Durante as ondas de impulso, a tendência continua, e depois se move na direção oposta durante as ondas corretivas. Então, de acordo com Elliott, o ciclo recomeça e repete a mesma sequência de subidas e descidas.
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Como usar as Ondas de Elliott?
Os traders podem usar as ondas de Elliott para encontrar o momento mais adequado para entrar ou sair de um trade. Por exemplo, se você vir uma onda de impulso em uma tendência de alta, compre a ação e depois venda quando a quinta onda do padrão terminar e uma reversão estiver prestes a começar.
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Como desenhar Ondas de Elliot?
Para desenhar Ondas de Elliott, você precisa identificar onde uma delas termina e outra começa. Por exemplo, em um padrão de onda de impulso, a Onda 1 segue a direção da tendência e, uma vez terminada, a Onda 2 corretiva se inicia. O resto das ondas vem em sequência e sem intervalos.
Introdução à teoria das Ondas de Elliott
O que é a teoria das Ondas de Elliott?
A teoria das Ondas de Elliott é uma teoria de análise técnica usada para identificar e descrever ondas — movimentos de preços fractais e recorrentes de longo prazo nos mercados financeiros. Atualmente, as Ondas de Elliott são uma das ferramentas mais populares usadas para previsão no Forex. Ela é também a única ferramenta, de acordo com nossa experiência, que pode identificar o movimento dos preços em todos os tempos gráficos, desde períodos mensais ou anuais até intervalos intradiários de apenas um minuto.
Neste artigo, você aprenderá mais sobre como funciona a teoria das Ondas de Elliott, que tipos de ondas existem e como usar as Ondas de Elliott no trading.
Quem é o autor da teoria?
A teoria das Ondas de Elliott foi desenvolvida por Ralph Nelson Elliott (1871–1948), um famoso economista e contador. Ele conduziu um estudo sistemático de dados do mercado de ações e em 1938 publicou um livro chamado "O Princípio da Onda de Elliot", no qual forneceu um relato detalhado de suas descobertas. Em seu livro, ele afirma que, embora o mercado de ações possa parecer imprevisível, os preços realmente se movem de acordo com leis naturais predefinidas e podem ser medidos com a ajuda dos números de Fibonacci. Elliott também descreve essas leis naturais e, em suas publicações posteriores, explica como seu método de previsão do mercado funciona.
Hoje, a maioria dos traders segue regras e diretrizes sobre a Onda de Elliott, publicadas no livro de Robert R. Prechter Jr. e A.J. Frost chamado “Princípio da Onda de Elliott: Chave para o Comportamento do Mercado”.
Entendendo a teoria das Ondas de Elliott
Ao estudar os dados do mercado de ações, Elliott examinou cuidadosamente setenta e cinco anos de dados de preços, variando de gráficos de índices anuais até os de 30 minutos. Em suas publicações, ele estabeleceu as regras sobre como identificar e prever padrões de onda nos movimentos de preços e obter o máximo de lucros com eles. Atualmente, seu trabalho é usado por gestores de portfólio, traders, investidores privados e empresas de análise financeira e previsão de mercado em todo o mundo.
Ao mesmo tempo, Elliott advertiu os outros contra confiar cegamente nesses padrões, pois eles não garantem que o preço irá se mover apenas de uma maneira. Em vez disso, as Ondas de Elliott ajudam os traders a entender a probabilidade da ação futura do mercado. Ainda é melhor combinar esta ferramenta com outros métodos de análise técnica para obter uma imagem mais clara da situação do mercado.
Como funcionam as Ondas de Elliott
De acordo com a teoria das Ondas de Elliott, os preços das ações se movem em padrões recorrentes de subida e descida, semelhantes às ondas. Isso, supostamente, os torna fáceis de prever, pois, assim como as ondas, esses padrões ocorrem com uma frequência que pode ser calculada e prevista se você souber as regras aplicáveis. Elliott sugere que essas oscilações de preços acontecem por causa da psicologia coletiva dos investidores.
Ele não foi o primeiro a concluir que os preços das ações se movem em ondas. Esse sentimento havia sido expresso na teoria de Dow várias décadas antes. Mas o que Elliott descobriu é que os mercados financeiros são fractais, o que significa que os preços de mercado se repetem infinitamente. Isso permitiu que ele olhasse de perto esses padrões repetidos e analisasse a possibilidade de serem usados para prever movimentos de preços futuros.
Previsões de mercado baseadas em padrões de ondas
Após um extenso estudo, Elliott concluiu que existem dois tipos diferentes de ondas nos mercados financeiros: ondas motrizes (ou ondas de impulso) e ondas corretivas. Uma onda de impulso aparece na mesma direção que a tendência principal e geralmente possui cinco ondas dentro do padrão. Uma onda corretiva, por outro lado, acontece na direção oposta à tendência principal. Essas características dos padrões de onda, como Elliott descobriu, podem ajudar a fazer previsões de mercado, especialmente quando se trata de prever a direção principal dos preços e a possibilidade de correções contra a tendência.
Ondas de impulso
A onda de impulso é um dos dois padrões de onda definidos por Ralph Nelson Elliott. As ondas de impulso coincidem com a direção principal do movimento de preços — nas tendências de alta, elas se referem a movimentos ascendentes e, nas tendências de baixa, marcam movimentos descendentes. As ondas de impulso podem ser usadas para prever a direção futura da tendência e geralmente são consideradas padrões de confirmação de tendência.
As ondas de impulso consistem em cinco subondas que se movem na mesma direção que a tendência principal. Três delas são motrizes e seguem a direção principal, enquanto as outras são ondas corretivas.
Visto que uma onda de impulso como um padrão consiste em cinco subondas, cada uma delas significa diferentes estágios do interesse do público na respectiva ação. Vejamos o gráfico. Durante a Onda 1, apenas um pequeno número de pessoas compra a ação, o que faz com que o preço suba. Então, quando esses traders pensam que o preço subiu o suficiente, eles começam a vender, o que faz com que o preço caia ligeiramente e a Onda 2 corretiva apareça. Depois disso vem a Onda 3, que significa que o público em geral se interessou pela ação e começou a comprá-la. O preço fica cada vez maior e geralmente excede a alta da Onda 1. Naturalmente, quando os traders acreditam que a ação está cara novamente, eles a vendem, causando outra Onda 4 corretiva, porém muito mais fraca. A onda final do padrão, a Onda 5, se traduz no maior interesse na ação, fazendo com que o preço voe alto.
Mas os traders devem ter cuidado e observar se a onda de impulso se forma apenas de acordo com regras específicas. Se essas regras forem quebradas, a formação no gráfico não é uma onda de impulso. As regras em questão são as seguintes:
- A Onda 2 não pode desfazer mais de 100% da Onda 1;
- A Onda 3 deve ser mais longa que a Onda 1 ou a Onda 5;
- A Onda 4 não pode se sobrepor à Onda 1.
Se essas regras forem respeitadas, é bastante provável que a formação que você vê no gráfico seja realmente uma onda de impulso.
Ondas corretivas
Depois de um padrão de onda de impulso, você pode esperar ver um padrão de onda corretiva composto por três ondas. As ondas corretivas se movem contra a tendência, revertendo altas ou baixas que foram atingidas anteriormente.
As ondas corretivas consistem em três subondas: duas corretivas e uma onda motriz fraca.
Elliott afirmou que existem 21 padrões de ondas corretivas. Alguns deles são simples, outros são complexos, mas todos eles podem ser subdivididos em três categorias principais.
- Zigue-Zagues. As formações Zigue-Zague consistem em três subondas, com a subonda motriz sendo a mais curta em comparação com as subondas corretivas. Os zigue-zagues podem ser ligados entre si e ocorrer várias vezes seguidas dentro de uma correção.
- Planas. Em formações Planas (flats), todas as ondas são geralmente iguais entre si em comprimento. Cada uma das ondas seguintes inverte o movimento da onda anterior.
- Triângulos. Nas formações Triângulo, os padrões corretivos são restritos por linhas de tendência convergentes ou divergentes. Ondas em triângulos se movem lateralmente contra a tendência. Dependendo da direção do movimento de preços, os triângulos podem ser ascendentes (bullish), descendentes (bearish) ou simétricos (podem ir para qualquer lado).
Considerações especiais
Elliott observou que o número de ondas em impulsos ou correções realmente se correlaciona com a sequência de Fibonacci, e que seu movimento dentro de um gráfico corresponde às proporções de Fibonacci.
Existem muitos indicadores técnicos baseados na teoria das Ondas de Elliott. Por exemplo, o Oscilador de Ondas de Elliott combina Ondas de Elliott e médias móveis para prever a direção dos movimentos futuros dos preços com mais precisão.
Como operar usando a teoria das Ondas de Elliott?
A teoria das Ondas de Elliott pode ajudá-lo a decidir quais etapas você pode tomar para garantir que seu trade seja bem-sucedido e lucrativo. Por exemplo, se você vir uma onda de impulso em uma tendência de alta, convém comprar a ação e vendê-la quando a quinta subonda estiver concluída. Se o padrão de onda tiver acabado, você também pode esperar pela sua recorrência, visto que padrões desse tipo são fractais e se repetem depois de algum tempo.
O início da jornada
Agora que entendemos o que é a teoria das Ondas de Elliott, vamos olhar mais de perto como você pode aplicá-la na prática. As explicações a seguir usam as regras e diretrizes do "Princípio da Onda de Elliott: Chave para o Comportamento do Mercado", mas todos os exemplos foram retirados do mercado real.
LEGO do mercado
Como já aprendemos, existem dois componentes principais na teoria das Ondas de Elliott: impulsos (movimentos de preço de cinco ondas) e correções (movimentos de preço de três ondas).
Vamos dar uma olhada no gráfico abaixo. Você pode ver que há um declínio de cinco ondas — isso é uma onda de impulso (há alguns casos em que uma correção composta de cinco ondas é possível). Além disso, há um avanço de três ondas, que podemos considerar uma correção. Agora que encontramos um impulso e uma correção, é hora de olhar de forma mais ampla.
O próximo gráfico é apenas a contagem real de ondas. A terceira onda do impulso de baixa é provavelmente motriz e continua com o declínio, enquanto a quarta onda dá um rebote para cima.
Isso nos permite chegar à seguinte conclusão: uma onda não pode ficar separada da outra. As Ondas de Elliot são como a famosa boneca russa Matryoshka. Cada onda é uma parte de outra, mas também cada onda consiste em ondas menores. Isso se aplica a tempos gráficos maiores e menores.
Esse aspecto torna a teoria das Ondas de Elliott diferente de outros métodos de análise de mercado. A maioria das abordagens de análise técnica se concentra em padrões e sinais que se destacam individualmente, não estando relacionados uns com os outros. O poder da teoria das Ondas de Elliott é que ela dá aos traders a capacidade de ver o cenário de forma mais ampla, e não apenas uma configuração individual.
Pensando em oportunidades
Você provavelmente já ouviu falar que, se usar a teoria das Ondas de Elliott no trading, encontrará mais de uma contagem de ondas possível. Normalmente, você se depara com alguns potenciais cenários, e alguns deles são contraditórios. Mas isso é na verdade a característica mais interessante sobre a teoria das Ondas de Elliott. É como jogar xadrez — você tem que pensar no seu próximo passo antes de fazê-lo.
Se algum “santo graal” dos indicadores lhe disser para comprar ou vender, você não vai pensar no que fazer se algo der errado. Com a teoria das Ondas de Elliott, você está tentando descobrir o seu próximo passo com base na contagem de ondas do momento. Esta é uma habilidade essencial de um trader de sucesso.
Exemplos reais
Vejamos algumas histórias reais. O primeiro exemplo é do índice DJI. Em setembro de 2016, o índice atingiu a máxima histórica e eu identifiquei um padrão de onda visivelmente bullish. Eu esperava que o mercado subisse muito mais porque a quinta onda estava longe de terminar.
Alguns meses depois, o mercado valorizou novamente, mas eu ainda permaneci com a estratégia de alta. Essa expectativa foi baseada em alguns aspectos da teoria de Ondas de Elliott, os quais vamos aprender em breve, porém, por enquanto, você pode ver como tudo funcionou.
No final, a tendência ainda está se movendo para cima, e abaixo você pode ver a contagem de ondas do momento.
O segundo exemplo é do USD/TRY. Em outubro de 2016, a quarta onda Triângulo parecia ter acabado, então eu esperava outro impulso de alta, que se desenvolveu nos próximos meses.
Depois disso, houve uma longa correção de baixa, que finalmente terminou, e a tendência bullish continuou como esperado.
Finalmente, em abril de 2018, houve outra oscilação de alta, pois a Onda 4 parecia estar quase terminando. Como resultado, o mercado subiu ainda mais.
Popularidade da teoria das Ondas de Elliott
Apesar de ter sido apresentada ao público geral no final da década de 1930, a teoria das Ondas de Elliott tornou-se popular apenas na década de 1970. Ela foi então usada para prever o mercado altista da década de 1980 e o crash de 1987. Hoje, a teoria das Ondas de Elliott é considerada uma das ferramentas clássicas de análise técnica e é amplamente utilizada por traders em todo o mundo.
Moral da história
A teoria das Ondas de Elliott é um dos métodos mais populares usados para prever movimentos de preços futuros. Apesar de parecer simples, na realidade ela não é tão explícita e objetiva. Os traders precisam aprender muitas regras em torno das Ondas de Elliott para identificá-las corretamente no gráfico. Também é muito difícil prever quando a onda vai acabar e quando planejar seu próximo movimento adequadamente. Portanto, para usar esse método em seu potencial máximo, é melhor combiná-lo com outras ferramentas de análise técnica.
2023-05-26 • Atualizado
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