O cenário de emprego nos EUA não teve o desfecho esperado para o FED até agora, pois os dois primeiros relatórios, as vagas de emprego da JOLTS, na terça-feira, e a pesquisa de emprego ADP, na quarta-feira (02), mostraram uma queda significativa. No entanto, especulação de fraqueza utilizando essas métricas de emprego, não têm tanto peso como talvez devessem, uma vez que a Fed parece tomar decisões com base na taxa de desemprego, e uma taxa de desemprego de 3,5% dificilmente significa recessão no mercado de trabalho para o Fed, e eis aí uma das principais razões pelas quais os cortes nas taxas a qualquer momento permanecem indescritível.
O relatório mensal da folha de pagamentos não-agrícolas (NFP) será divulgado na sexta-feira (01), e a perspectiva é que haja uma nova redução nos números de empregos criados. Dito isto, a menos que haja uma forte desaceleração repentina e inesperada nos números do emprego para aliviar a pressão sob a ameaça de novos aumentos de taxas do Fed, o dólar americano se manterá firme em toda linha.
A economia dos EUA criou 187 mil empregos em julho de 2023, abaixo das expectativas do mercado de 200 mil e após uma revisão em baixa de 185 mil em junho. A estimativa para agosto é que tenham sido criados em média 170 mil novos empregos, o que não é um resultado ruim.
O par completou seu movimento ascendente em torno de 1,0950, mas encontrou uma forte barreira, e o USD mas firme nesta quinta-feira, encontrou oferta nesta zona.
Por uma perspectiva técnica, o gráfico de 4 horas mostra que o par reduziu os ganhos de quarta-feira e recuou acentuadamente para ser negociado abaixo de 1,0860, retornando para dentro do “canal de baixa”, iniciado em meados de julho.
Ordens de venda devem ser priorizadas enquanto o preço permanecer abaixo dos 1,0850-60. O alvo primário pode-se sugerir sua zona de suporte psicológico em 1,0800, e como extensão 1,0770.
Já pelo lado dos compradores, o potencial de alta é bastante limitado, e como dito em artigos anteriores, essa pressão de baixa no curto prazo só seria aliviada acima dos 1,1000.
Ordens de compra podem ser sugeridas em torno de 1,0865-70, mas com alvo curto em 1,0950. No entanto um salto maior estaria ligado diretamente a um NFP extremamente ruim, o que poderias pesar sobre o USD.
Depois de uma breve consolidação próximo a sua resistência crítica de US$ 1.950, o metal amarelo vem corrigindo das máximas recentes após os dados de inflação do PCE, e agora é visto pressionando seu suporte intermediário em US$ 1.940. Uma quebra além desta zona, poderá arrastar o preço aos limites de US$ 1.930, um importante SMA de 200 períodos de acordo com o gráfico de 4 horas. Uma figa abaixo desta região abriria as portas para um mergulho mais profundo em direção a meados de US$ 1.900, já que seu suporte de US$ 1.920, não deve apresentar grandes dificuldades para os vendedores.
Por outro lado, um salto acima de US$ 1.950, poderia trazer os compradores de volta ao jogo e empurrar o preço mais alto em direção aos limites de US$ 1.960-US$ 1.970.
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