De acordo com as Atas da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu de dezembro, os falcoes do banco advertiram que um cenário de inflação "mais alta por mais tempo" não poderia ser descartado. No entanto, a fala pareceu contraditória, já que na sequencia os membros do banco concordaram que o aumento projetado da inflação no curto prazo é temporário e que devem diminuir ao longo de 2022.
As Atas citam ainda que era necessário um apoio substancial à política monetária, e um corte desse apoio de emergência poderia ser considerado prematuro, dada a atual deterioração da situação da pandemia.
Do outro lado do Atlântico, os investidores já precificam que o Fed aumentara as taxas de juros em março, muito embora já se especula que essa reunião do FOMC na próxima semana, poderá surpreender ao mercado com um aumento já em janeiro, isso somado a expectativa de quatro aumentos de taxas em 2022.
O presidente americano Joe Biden já expressou a sua preocupação com a inflação e que o tema está se tornando uma questão política e deu “carta branca” para que o Chefe do FED possa agir.
Dito isto, esses dias que antecedem essa reunião do dia 26 de janeiro, será crucial para os mercados, em especial para o dólar.
Em uma perspectiva de curto prazo, as constantes tentativas dos compradores do EUR/USD parecem ter perdido força na proximidade de 1,1480.
Ao observamos os gráficos em times menores, o viés está propenso a se inclinar para uma retração ainda maior no curto prazo.
Uma queda mais profunda permanece no radar se o spot quebrar abaixo de 1,1300. Se essa quebra se concretizar, abriria as portas para um teste em 1.1220. Isso no curto prazo.
No médio e longo prazo, ao perder a mínima de 2021 em 1.1183, o próximo nível capaz de impedir o ímpeto dos ursos é visto em 1.1086. a perspectiva negativa de longo prazo para EUR/USD esta inalterada enquanto os preços se mantiverem abaixo da média móvel de 200 dias em 1,1713, de acordo com o gráfico diário.
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