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A semana que termina, foi marcada pelas mudanças de humor do mercado, levando os investidores a evitar o risco.
Vimos os mercados de ações caírem, e a volatilidade aumentar com base nos comentários agressivos do Federal Reserve, uma perspectiva de inflação crescente, e a incerteza se um aumento no teto da dívida dos EUA poderia ser aprovado no Congresso.
Logicamente essa aversão ao risco pesou fortemente nas moedas sensíveis às taxas de risco, os chamados ativos de alto rendimento. Os rendimentos globais subiram e os títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos quebraram 1,5%.
Os bancos centrais entraram em modo de atenção com o aumento da inflação e o nervosismo nos mercados financeiros chineses por conta da gigante Evergrande criaram um coquetel tóxico para os mercados essa semana.
Outro componente desse coquetel e a crescente crise de energia na Europa, que também contribuiu para deteriorar o sentimento de risco.
O presidente do Fed Powell, a Presidente do BCE, Lagarde, o Governador do Banco do Japão, Kuroda e o governador do Banco da Inglaterra, Bailey, basicamente repetiram que as altas taxas de inflação atuais serão temporárias, muito embora Powell do FED, tenha deixado claro em seu último depoimento frente ao Senado norte-americano, que a inflação já o preocupa.
Chegamos a outubro e os bancos centrais globais começam a ensaiar de forma cautelosa, uma normalização da política monetária pós-pandemia, com o Fed dos EUA e o Banco da Inglaterra assumindo a liderança nessas mudanças. Vamos acompanhar de perto.
Para encerrarmos, vimos um dólar impecável em toda linha recuperando marcas importantes e com fortes indícios que ainda deva manter essa pegada nesse novo mês que se inicia.
O principal lançamento da semana que vem será o relatório de empregos dos EUA de setembro, com foco no Relatório de Emprego (Payroll) privado (NFP), que será importante para saber se o Fed já começa a diminuir suas compras de Títulos em novembro.
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