
O metal amarelo iniciou a semana com o pé direito, talvez impulsionado pela ausência de notícias relevantes, já que os grandes eventos estão agendados para serem publicados a partir de quarta-feira (20), com a decisão de taxa de juros do FOMC…
Os preços do petróleo estão ligados diretamente a relação entre oferta e demanda globais e o grande desafio para as economias é suprir essa necessidade do ouro negro em meio a retomada do crescimento no pós-pandemia.
Dentro desse contexto a OPEP+ tenta equilibrar essa relação fazendo mudanças no volume de oferta. No entanto, com os preços do petróleo em alta a OPEP+ poderia intervir na situação, mas em suas reuniões, vem decidindo por não aumentar a produção de imediato se limitando aos 400.000 barris por dia, mesmo com a alta dos preços e o resultado tem sido a continuação da subida dos preços por conta do crescente déficit de petróleo, fato que já pesa nos números já crescentes da inflação a nível global.
Essa crise vem sendo agravada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e se esse conflito não tiver uma solução rápida e de fato a oferta de petróleo e gás da Rússia for suspensa pelas sanções ou como resposta do Kremlin a essas sanções, os preços podem disparar chegando na casa dos $ 150.00 o barril até o final de 2022.
O West Texas Intermediate (WTI), vem operando em alta no dia, após registrar baixas semanais em $ 97.61 na terça-feira (29), sendo visto no momento sendo negociado em $ 107.38 o barril.
De acordo com o gráfico diário, o ouro negro provavelmente permanecerá equilibrado em uma faixa de $ 97,61-115,65. No entanto, se o ativo violar a alta de 24 de março em 115,65, os preços do petróleo começarão a rumar em direção à resistência em 120,50-55, seguido pela alta de 8 de março em 126,46.
Dito isto, as perspectivas para os preços do petróleo continuam positivas e qualquer mergulho poderia ser visto como uma oportunidade de compras.
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