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Não resta dúvida de que a economia da UE, arrasada pela pandemia, vai se recuperar neste ano. Isso, porém, deve acontecer em um ritmo mais lento que o esperado. Apesar das entregas das primeiras vacinas contra a covid-19, o cenário econômico para 2021 segue incerto. De acordo com a OCDE, a economia europeia recuou 7,2% em 2020, a maior retração desde a Segunda Guerra Mundial. Trata-se também de um impacto notavelmente pior que o tumulto que atingiu a UE em 2008 e 2009, considerados os piores anos da crise da zona do euro. Isso se deve aos meses de lockdown e distanciamento social impostos pelas autoridades para conter a propagação da covid-19.
Como você pode ver na imagem abaixo, o FMI prevê que a Europa vai crescer 4,2% em 2021, projetando a maior parte desse crescimento para o segundo semestre do ano, momento no qual muitas pessoas já terão recebido a vacina da covid-19 e as restrições de viagens e distanciamento social já terão sido flexibilizadas.
Aliás, com a sombra de um segundo tombo na recessão europeia, o FMI rebaixou de 5,2% para 4,2% sua projeção para a zona do euro, graças à alta nos casos da doença, às novas variantes do vírus, ao prolongamento do lockdown e, acima de tudo, aos atrasos na entrega das vacinas. Vale notar que os conflitos entre a UE e a AstraZeneca ainda não foram solucionados.
Por outro lado, o FMI revisou para cima suas estimativas para os EUA (5,1% agora, contra 3,1% em outubro de 2020) e para o Japão (3,1% agora, contra 2,3% antes).
De acordo com o HSBC, “a China já recuperou e superou os níveis pré-pandemia e, conforme nossas projeções, os EUA farão o mesmo até o fim de 2021. Para a zona do euro, isso acontecerá somente no fim de 2022.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, fez previsões sombrias para o primeiro trimestre de 2021. Ela disse que o recuo do quatro trimestre de 2020 “se estenderá” para o primeiro trimestre de 2021. “O risco a curto prazo pende para o lado de baixo. A incerteza paira no ar.
O governo alemão disse na quarta-feira que revisou para baixo a projeção de crescimento do país — de 4,4% para 3% — porque a nova suspensão das atividades freou a retomada pós-pandemia. Se a Alemanha, que é a maior economia da UE, está revisando para baixo suas projeções, nem precisamos falar dos outros membros do bloco.
Até agora, a Alemanha fez melhor que seus pares, em parte por causa do enorme conjunto de medidas de apoio tomadas pelo governo. De qualquer forma, há preocupações de que variantes novas e mais contagiosas do coronavírus possam provocar uma nova disparada de casos. As autoridades de saúde já se manifestaram contra encerrar o isolamento cedo demais. “A economia alemã tem um longo e sinuoso caminho pela frente antes de voltar a crescer”, disse um economista da DIW.
Para não sermos prolixos, vamos encerrar com breves citações de autoridades e economistas de alguns países europeus.
Bruno Le Maire, ministro das finanças da França: “temos que dividir o ano de 2021 em duas partes. Temos tudo que é necessário para uma retomada muito forte e muito veloz assim que a pandemia acabar”.
Klaas Knot, governador do banco central da Holanda: “existe otimismo, mas, é claro, não vamos poder deixar de lado o legado da pandemia do coronavírus. O resultado vai ficar abaixo do potencial por algum tempo.”
Professor de estatística econômica italiano: “não sabemos o quão estável será a situação política no futuro próximo, nem em que pé estarão as empresas quando a pandemia tiver acabado”. Os economistas dizem que prever o desempenho da economia da Itália a curto e médio prazo é pura adivinhação. De fato, a crise política na Itália aumentou os riscos de uma ressaca na economia.
Christine Lagarde, presidente do BCE, disse que a retomada econômica da UE foi “adiada, não perdida”.
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