Previsões Imprevisíveis 2019

Previsões Imprevisíveis 2019

2023-01-25 • Atualizado

Todos querem saber o que esperar no Ano Novo e os traders não são exceção. Criamos algo novo e interessante para você: acreditamos que é tedioso falar de coisas que você já espera, e por isso reunimos acontecimentos que ninguém espera, mas que podem acontecer em 2019 e virar os mercados de cabeça para baixo.

Donald Trump, talvez o mais interessante dos presidentes americanos!

Trump pode ser considerado a pessoa mais carismática, imprevisível e chocante de 2018. Guerras comerciais, quebra do mercado de petróleo, sanções e o novo NAFTA têm tudo a ver com o presidente dos EUA. Desde o dia que ele assumiu o cargo, Trump buscou reverter a política externa conduzida por Barack Obama. Além de assumir uma postura rígida nas relações exteriores, Trump também implantou estratégias intrigantes nos setores de tecnologia, energia e finanças, estes considerados fundamentais na economia dos EUA. Apesar do presidente e sua política serem alvos de críticas, a economia americana mostrou tremendo avanço em seu mandato.

As guerras comerciais foram a jogada mais significativa de Donald Trump em 2018. Afirmando que os EUA estavam perdendo muito dinheiro no comércio com a China, Trump decretou uma série de tarifas. Olhando os dados do comércio EUA-China, podemos dizer que o presidente tinha um argumento válido. Apesar de muitos especialistas preverem uma queda na economia dos EUA em razão das tarifas, os números reais indicaram o oposto. Ademais, o dólar dos EUA foi considerado ativo de porto seguro na época do agravamento das guerras comerciais.

Supomos que Trump continuará com estratégias notáveis semelhantes em 2019. Podemos esperar mais histórias sobre sanções no Irã e questões no Oriente Médio. Um aumento no orçamento de 2019 do Pentágono é um indicador importante de que o risco de crises globais pode aumentar. Se Trump seguir firme com suas estratégias, podemos ter um ano no qual o apetite por riscos será baixo, levando a grandes perdas em todos os ativos arriscados. Como a demanda por commodities seguras crescerá, podemos ver uma subida considerável nos preços do ouro.

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Seria possível paridade para o par EUR/USD?

2018 foi marcado pelo crescimento das taxas de juros nos Estados Unidos: desde os meados do ano, o dólar dos EUA se tornou uma moeda lucrativa para o carry trade por causa das incertezas em outros países e suas taxas de juros fracas.

No entanto, a situação pode ser diferente em 2019. Apesar das expectativas de que o Fed aumente a taxa de juros para 3,5% em 2019-2020, a economia americana pode perder fôlego em meio ao cenário de desaceleração global. Isso afetará negativamente a dívida pública e os EUA precisarão de crédito mais barato para poder pagar suas dívidas. Tal retorno na política monetária fará com que o dólar americano deslize.

Outro fator importante que devemos considerar são as incertezas políticas. Donald Trump talvez encare um processo de impeachment, sendo mais um estímulo para que grandes traders aumentem suas posições curtas para o dólar dos EUA.

Por outro lado, no fim de 2018, o banco central europeu finalmente diminuiu sua política de relaxamento quantitativo. Assim, em 2019, espera-se que o BCE aumente as taxas de juros pela primeira vez em muitos anos, dando apoio ao euro. Há chances de que o EUR seja definido como principal moeda de pagamento em seus negócios com o resto do mundo.

Considerando todos os fatores acima, podemos dizer que o EUR/USD pode estar longe da paridade em 2019. Caso ocorram todos os acontecimentos aqui citados, o euro se vingará do USD, empurrando o par para 1,30.

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Instabilidade no mercado financeiro levará o mercado de ouro a $1480/onça no 3o trimestre de 2019.

A economia dos EUA mostrou desenvolvimento em 2018. No segundo trimestre do ano, o crescimento do PIB americano chegou a 4,2% — este é o nível mais alto desde o terceiro trimestre de 2014. A taxa de desemprego chegou ao menor nível em quase 50 anos e o número de empregos em outubro subiu em 250.000. O salário médio também cresceu 3,1%, a maior subida em quase 10 anos.

Porém, o crescimento econômico em 2019 pode não ser tão brilhante quanto em 2018. Parece que a política de Trump é altamente eficaz, mas há o risco de sua vitória ser breve se não prestar atenção ao longo prazo e ao grande preço de sua política. A política atual pode desestabilizar o sistema financeiro global: em 2018, o mercado financeiro mundial foi caótico e este é apenas o começo do estrago. No fim, isso também pode acelerar a deterioração do poder do dólar.

E quanto ao Fed?

A forte economia dos EUA permitiu que o Federal Reserve aumentasse a taxa de juros 4 vezes em 2018. Porém, sabemos que Trump está insatisfeito com a política monetária atual do Fed. Há riscos de que, se o Federal Reserve não mudar seu ritmo, o diretor seja demitido. No entanto, não é apenas o presidente que está colocando pressão sobre a política monetária: há conversas sobre uma crescente cautela com aumentos de taxas entre os membros do FOMC. De uma forma ou de outra — se o Fed revisar seu ritmo ou o diretor for demitido — o USD será atingido.

A fraqueza do USD impulsionará o mercado de ouro?

A alta do dólar foi um dos motivos da queda do ouro em 2018. No entanto, há muitas razões para afirmar que o USD perderá suas posições em 2019. O ouro conseguiu desempenhar papel de ativo porto seguro em 2018. Como dissemos anteriormente, no período 2019-2020 o mercado financeiro global sofrerá muito pois as guerras comerciais irão piorar. Quanto mais arriscado o mundo fica, melhores as condições do mercado de ouro. Logo, o par XAU/USD pode atingir $1480/onça no terceiro trimestre de 2019.

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A única esperança das criptos

Acreditamos que as perguntas “será que o bitcoin vai se recuperar no ano que vem“ ou “será que o bitcoin atingirá $2.000?“ são as mais populares na comunidade das criptos. Vamos jogar luz no futuro das criptomoedas em 2019.

A mais antiga das criptomoedas sofreu enormes perdas em 2018, caindo das máximas de $17.200 do mês de janeiro para as mínimas de dezembro de $3.200. Dentre as várias razões para este mercado bearish, os analistas apontam o medo de alta taxação sobre ativos digitais. Após Donald Trump ter assinado o plano de impostos que tornou tributáveis todos os ativos de criptos, os investidores perderam a confiança em seus investimentos, o que levou a um sell-off entre as criptos.

Um novo truque de Trump?

Ironicamente, os grandes bancos veem as ações de Trump como o principal fator a empurrar o preço do Bitcoin para cima no começo de 2019. Após encarar um possível impeachment (sim, isso pode acontecer), o presidente pode tentar reconquistar a simpatia do público anunciando cortes nos tributos sobre criptos. Segundo analistas, ele tem guardado esta carta na manga há certo tempo após investir em Bitcoin em 2017. Ele planejará as criptos e o blockchain como a base perfeita para relações comerciais entre os EUA e outros países. Assim, espera-se que o preço do Bitcoin suba rumo ao nível de $10.000 em fevereiro-abril de 2019.

Essa felicidade, porém, pode não durar muito tempo. Conforme notícias recentes, o Irã — um dos países que aceitam criptos — planeja usar criptomoedas para evitar as sanções americanas a partir de junho de 2019. Eles seguirão a abordagem da Venezuela a criarão sua própria moeda apoiada pelo preço do petróleo bruto. O Irã a usará no lugar do dólar americano para conduzir operações com petróleo. Se os iranianos conseguirem isso, o presidente dos EUA ficará decepcionado com ativos de cripto. Os comentários e ações dele em seguida provavelmente derrubarão o preço do Bitcoin de volta para os níveis em torno de $6.000.

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E se o RBA relaxar sua política monetária ainda mais?

O Reserve Bank of Australia tem mantido sua taxa de juros inalterada desde agosto de 2016. Ademais, não houve aumento de taxa desde novembro de 2010.O banco central não muda a taxa de juros ao citar um efeito positivo do fraco AUD nos dados econômicos.

O que espera o mercado?

Apesar do RBA seguir mencionando incertezas e da continuação da política monetária de relaxamento, o mercado ainda espera um aumento de taxa em 2019. Mesmo se este aumento não acontecer em 2019, ele virá em 2020.

Mas e se o banco central ficar mais pessimista e cortar a taxa de juros?

Isso pode acontecer por 4 motivos.O primeiro motivo são os dados econômicos fracos. Apesar do banco central afirmar que a taxa baixa do dólar australiano apoia o crescimento da economia, os números não confirmam isso. Preços imobiliários em queda, inflação fraca e uma maior queda na economia australiana são fatores cruciais para cortar a taxa de juros.

O segundo motivo é o possível agravamento das guerras comerciais. A guerra comercial entre os EUA e a China é altamente negativa para o dólar australiano, pois a China é a maior parceira comercial da Austrália. Logo, o tom cauteloso do banco central pode prevalecer.

O terceiro motivo se encontra escondido nos riscos de tumulto econômico global. Logo, a queda no apetite por riscos pode ser ainda maior que em 2018. Instabilidades econômicas globais e uma queda do AUD podem levar o Reserve Bank a relaxar sua política ainda mais.

O último — mas não menos importante — motivo é a política monetária do Fed. O Federal Reserve aumentou significativamente a taxa de juros em 2018, mas há riscos de que este ritmo desacelere em 2019. Logo, a diferença entre as taxas de juros deixará de aumentar, levando o RBA a manter sua política monetária acomodatícia.Além disso, como o banco central tem mantido a taxa de juros inalterada por mais de 2,5 anos, não será surpresa se acontecer um corte na taxa.

Que queda podemos esperar?

O par dólar australiano/dólar dos EUA começou a se recuperar em outubro de 2018. Em caso de corte na taxa, a recuperação irá parar e, neste cenário, uma queda para 0,6345 será altamente possível.

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E se o Reino Unido e a UE não chegarem a um acordo sobre o Brexit em 29 de março de 2019?

A libra esterlina passou 2018 sob a maior pressão já sofrida oriunda das negociações do Brexit, e isso não é surpresa porque o prazo final das negociações está marcado para 29 de março de 2019. O tempo voa, mas o acordo está cada vez mais distante. A votação final do parlamento para o acordo do Brexit tinha sido planejada para 11 de dezembro, mas foi cancelada por Theresa May. Isso porque a primeira-ministra sabia que o acordo seria rejeitado. Logo, May retornou às negociações com a UE.

Os piores cenários para o Reino Unido.

O primeiro cenário é um segundo referendo. Apesar de May não considerar a possibilidade de um segundo referendo, isso pode acontecer. Este trará mais incertezas aos mercados e caos no governo britânico. Além disso, os resultados do referendo serão imprevisíveis. Se for decidido novamente que o Reino Unido deve sair da UE, o país volta à estaca zero. Se o povo votar por ficar na UE, o governo britânico cairá.

O segundo cenário está ligado ao primeiro. O Reino Unido pode decidir ficar na UE sem o referendo. Você acha que isso daria apoio à GBP? Dificilmente. A economia britânica e a libra têm sofrido muito por causa do acordo do Brexit. Se, no fim, o país não conseguir esse acordo, isso significará uma quebra do governo do Reino Unido que afetará negativamente a moeda britânica.

O terceiro e pior cenário é “nada de acordo“. O Reino Unido tem lutado pelo Brexit desde junho de 2016. Se o país não chegar a nenhum acordo com a UE, será mais um colapso para a libra esterlina que continuará até haver certezas na relação entre as partes.

Para concluir, é possível dizer que se o Reino Unido e a UE não chegarem a um acordo, o governo britânico, a economia do país e a libra quebrarão.

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2019 será um ano desafiador para o petróleo.

A volátil commodity é de grande interesse para os traders. Vamos rever o passado e destacar as perspectivas para o futuro, lhe oferecendo uma vantagem no mercado de petróleo.

A história de 2018

Os preços acima de $100 o barril em 2014 seguem sendo um luxo inalcançável para o petróleo. Em 2018, o Brent só conseguiu se aproximar dos $90. Os preços do petróleo bruto estavam crescendo até o fim de setembro: o mercado tinha o apoio dos cortes na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados, bem como as sanções dos EUA aplicadas ao Irã. Tuítes provocativos do presidente Donald Trump levaram a ocasionais oscilações no preço. Então, os fatores que jogaram o petróleo para cima provaram ser falsos e seu preço despencou, chegando a perder um terço de seu valor.

O ano que vem

O petróleo irá se reequilibrar após a OPEP ter anunciado novos limites de produção a partir de janeiro, mas este apoio parece ser frágil. O acordo feito pelos exportadores de petróleo será revisado em abril e, mais ou menos na mesma época, os EUA irão reconsiderar as exceções concedidas a oito países permitindo que eles sigam importando petróleo iraniano. Donald Trump expressou claramente o desejo de manter os preços do petróleo baixos, e $80 para o Brent e $70 para o WTI parecem ser os tetos dele. A própria América está extraindo muito petróleo e provavelmente produzirá ainda mais em 2019. Ao mesmo tempo, a demanda consolidada por petróleo nos últimos anos pode diminuir em razão da desaceleração econômica global. O excesso de oferta resultante manterá os preços do petróleo sob pressão negativa, embora a queda nos preços seja suavizada pelo fato de que a demanda subirá à medida que o preço cair. No fim das contas, $70-$50 o barril é a faixa de preço que projetamos para o petróleo bruto Brent em 2019.

O pior caso: o desmoronamento da OPEP

A sobrevivência dos mais aptos é considerada o princípio-chave da seleção natural. É evidente que a OPEP tem que evoluir, ou acabará morrendo. Seus países estão atualmente divididos por diferenças nacionais e disputas políticas: a Arábia Saudita e o Irã se odeiam e o Qatar já saiu. Diferentemente de Estados Unidos e Rússia, as nações da OPEP não dispõem da competitiva vantagem de produção a baixo custo. A tendência é a economia global diminuir sua dependência da OPEP e, como consequência, o bloco seguir perdendo sua participação de mercado e a capacidade de influenciar os preços. O que o fim da OPEP pode significar para o mercado de petróleo? Se os cortes de produção centralizados acabarem, isso puxará o tapete sobre o qual se apoia o preço do petróleo bruto, levando a uma queda de 50%.

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P.S.: ao conferir essas previsões, não se esqueça que nós consideramos acontecimentos imprevisíveis. A probabilidade deles acontecerem não é muito alta, mas, se acontecerem, provocarão mudanças cruciais nos mercados.

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