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A semana promete ser bastante agitada em meio a turbulência geopolítica, a disparada dos preços das commodities e o aperto dos bancos centrais em suas políticas monetárias, com os mercados de olho em Jerome Powell, presidente do FED, que sugeriu uma alta de 25 bps. No entanto, os últimos números da inflação nos EUA trouxeram de volta à mesa um aumento maior do que o anunciado por Powell. O BoE da Inglaterra, também fara sua reunião, com previsão de aumento de taxas de 0.50% para 0.75%. Dito isto, as manchetes dessa semana podem ser a combinação perfeita para beneficiar o USD.

A semana que se inicia trás grandes incertezas as economias, com os planos dos bancos centrais fortemente prejudicados pela guerra entre Rússia e Ucrânia, criando níveis desconhecidos com relação ao crescimento pós-pandemia, com a inflação voltando aos aos holofotes em meio à disparada dos preços das commodities.

O grande desafio da economia global é sem duvida conseguir domar a inflação, que cresce a cada mês, sem sinais de alivio, e levando aos bancos centrais uma forte pressão. O banco Central Europeu já expressa forte preocupação e a altíssima inflação nos EUA levam os investidores a precificar um aumento de 50 bps da taxa do Federal Reserve dos EUA. Essa semana, o foco estará no IPC do Reino Unido, e as aguardadas Atas do FOMC, que poderão trazer alguma novidade com relação ao valor a ser aumentado.

Essa semana será mais leve em termos de lançamentos macroeconômicos na Europa e Ásia.

A semana que se inicia trará reuniões de três grandes bancos centrais, publicando as suas atas de reunião de politica monetária e a decisão de taxas de juros. Espera-se que o Banco Central Europeu(BCE) e o Banco da Reserva da Austrália (RBA), não alterem as suas taxas.

Mercados aguardam a decisão do Federal Reserve dos EUA que esta entre a cruz e a espada

Essa semana, as atenções estarão voltadas para Europa onde a Alemanha, a União Europeia e o Reino Unido publicarão as leituras finais de seus números de inflação de dezembro.

O ano começou com uma forte alta nos rendimentos, que turbinou o dólar dos EUA.

Nesta última semana de negociações do ano de 2021, pouco se deve esperar do calendário econômico em meio ao logo feriado de final de ano.

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A semana que se inicia apresenta o Calendário Econômico bastante movimentado em ambos os lados do Atlântico. Além das decisões do banco central, o calendário macroeconômico incluirá as vendas de varejo dos EUA em novembro , os PMIs Markit preliminares de dezembro, a Produção Industrial na China e os números da inflação no Reino Unido e na Zona do euro. Vamos acompanhar juntos o dia a dia dessas noticias.

A Semana aparentemente será mais suave em termos de dados econômicos, porém o ativos de alto rendimento como o AUD, NZD o EUR e o ouro estão sob pressão desde o aparecimento da variante Ômicron, que balançou os mercados e esse fato trás ainda mais ênfase na próxima publicação da inflação nos EUA na sexta-feira (10), onde a expectativa é que possa acelerar para a casa dos 7% em termos anuais.