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Hyperinflation
Hiperinflação
O que é hiperinflação?
Hiperinflação é uma inflação muito alta, ou seja, uma alta generalizada, rápida, exagerada e descontrolada dos preços na economia. Inflação é a medida do ritmo de subida dos preços de bens e serviços. Hiperinflação é uma variante acelerada da inflação que tipicamente supera os 50% por mês.
Embora a hiperinflação seja rara em economias avançadas, ela aconteceu várias vezes na história: na China, Alemanha, Rússia, Hungria e Argentina (o Brasil dos anos 80 e 90 também é um exemplo).
A hiperinflação pode ocorrer em épocas de guerra e convulsão em economias industrializadas, quando o banco central passa a imprimir dinheiro demais.
Entendendo a hiperinflação
A hiperinflação acontece quando os preços sobem mais de 50% por mês em determinado período. A título de comparação, segundo a Agência de Estatística do Trabalho (BLS) dos EUA, o patamar recomendado de inflação, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), é de cerca de 2% por ano. O índice CPI é simplesmente a inflação ao consumidor conforme uma cesta determinada de bens e serviços. A hiperinflação significa que consumidores e empresas precisam de mais dinheiro para ir às compras devido à alta dos preços.
A inflação é normal e naturalmente implica em certo grau de alta dos preços. Já a hiperinflação é caracterizada por um crescimento diário exponencial que pode chegar a 5–10% por dia ou, como já definido, mais de 50% em um mês.
Imagine os custos de alimentação indo de US$ 500 semanais para US$ 750 semanais em um mês, e para US$ 1.125 semanais no mês seguinte, e assim por diante. Se os salários não acompanham a inflação na economia, o padrão de vida da população cai porque as pessoas passam a ter menos condições de arcar com necessidades básicas e com o custo de vida.
A hiperinflação pode ter algumas consequências na economia. As pessoas passam a estocar produtos — inclusive bens perecíveis, como comida — por causa da alta dos preços, o que pode provocar escassez de alimentos (desabastecimento). Quando os preços sobem, o dinheiro guardado no banco perde valor — parcial ou totalmente — porque esse dinheiro passa a ter menos poder de compra. A situação dos consumidores pode chegar até mesmo ao nível de falência.
As pessoas também param de investir seu dinheiro nas instituições financeiras, provocando a falência de grandes bancos e outras instituições de crédito. A arrecadação de impostos também pode cair.
Exemplo de hiperinflação
O exemplo mais recente de inflação é a Venezuela, cuja crise econômica começou em 2013 e se arrasta até hoje. Em 2018, a inflação era de 1.700.000%, o PIB caiu 15% e mais de 3 milhões de pessoas saíram do país. A Venezuela ocupa a 169ª posição (entre 180 países) do Índice de Percepção da Corrupção. Aproximadamente 30% da população é desempregada. Atualmente, em março de 2022, a inflação está em 2.000%. Um dos maiores produtores de petróleo do mundo, o país está experimentando uma forte escassez de produtos de primeira necessidade, alimentos, medicamentos e gasolina. Apesar da desaceleração da inflação e da melhoria da situação, muitas famílias do país sul-americano estão tendo dificuldade para atender suas necessidades.
Motivos da hiperinflação
A hiperinflação tem duas causas principais: aumento na oferta do dinheiro e inflação de demanda. A primeira causa surge quando o governo do país começa a imprimir dinheiro para pagar suas despesas: à medida que a oferta de dinheiro cresce, os preços sobem, assim como na inflação normal.
A outra causa é a inflação puxada pela demanda, que acontece quando uma disparada na demanda supera a oferta e provoca a alta dos preços. Isso pode ser por causa de um aumento no consumo provocado pelo crescimento econômico, de uma alta repentina nas exportações ou do crescimento dos gastos públicos.
Essas duas causas frequentemente andam de mãos dadas. Ao invés de cortar a oferta de dinheiro para frear a inflação, o banco central pode seguir imprimindo mais dinheiro. Quando existe muita moeda em circulação, os preços disparam. Quando os consumidores percebem o que está acontecendo, eles passam a contar com a continuação dessa inflação e passam a comprar mais hoje para não ter que pagar mais caro amanhã. Esse excesso de demanda exarceba a inflação. A situação fica pior ainda quando os consumidores começam a estocar produtos e provocar desabastecimento.
Efeitos da hiperinflação
A hiperinflação rapidamente desvaloriza a moeda nacional no mercado de câmbio, pois o valor relativo dessa moeda cai perante o valor das demais. Tal cenário obriga quem tem valores na moeda nacional a minimizar esses montantes migrando para moedas estrangeiras mais estáveis.
Na tentativa de não pagar mais caro amanhã por causa da hiperinflação, as pessoas geralmente começam a investir em bens duráveis, como equipamentos, carros, joias etc. Quando a hiperinflação vem com força, as pessoas começam a estocar bens perecíveis.
Entretanto, essa prática cria um círculo vicioso: os preços sobem, as pessoas acumulam mais produtos, a demanda por esses produtos sobe e os preços sobem mais uma vez. Uma hiperinflação que se prolonga sem uma devida resposta geralmente leva a um grande colapso econômico.
Casos graves de hiperinflação podem provocar a transição de uma economia convencional para uma economia de escambo (economia de troca), seriamente afetando a confiança da comunidade empresarial. Isso também pode destruir o sistema financeiro, pois em tal cenário os bancos deixam de emprestar dinheiro.
2022-07-27 • Atualizado