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Tapering
Tapering
O tapering é um processo econômico importante, embora a definição possa ser um pouco complicada. Vamos tentar entender.
O que é tapering?
Tapering é uma palavra que entrou no glossário financeiro no dia 22 de maio de 2013, quando o então diretor Bernanke, do Federal Reserve, disse ao Congresso que a instituição poderia fazer o tapering de seu programa de compra de ativos nos meses seguintes.
Tapering é quando o banco central gradualmente abre mão da estratégia de relaxamento quantitativo como estímulo ao crescimento econômico. O tapering só pode acontecer se algum tipo de programa de estímulo já tiver sido tentado.
Em tempos de crise econômica, o Federal Reserve pode dar início a um processo chamado afrouxamento (ou flexibilização/relaxamento) quantitativo (QE). Em tal caso, o banco central compra enormes quantidades de títulos públicos e contratos garantidos por hipoteca, buscando aumentar a oferta de dinheiro (dinheiro circulante), estimular o crédito e rebaixar os juros, de forma a estimular uma economia que demonstra pouco fôlego. Quando esta enfim se recupera, o Fed pode começar a interromper gradualmente essas compras e aumentar os juros para viabilizar a reestabilização da economia. Esse é o processo chamado tapering.
Qual é o impacto do tapering?
O Fed tem duas formas conhecidas de estimular a economia: rebaixamento da taxa de juros e compras de ativos em larga escala, sobretudo de renda fixa (afrouxamento quantitativo). Esses instrumentos ajudam a rebaixar as taxas de juros de curto e longo prazo, respectivamente, para baratear o crédito, na esperança de que esse crédito facilitado estimule o consumo e aqueça a economia.
A compra de títulos pelo Fed é uma forma de abaixar os juros de longo prazo. À medida que o Fed compra mais títulos, menos títulos permanecem disponíveis no mercado, provocando uma valorização dos títulos existentes. Como o preço dos títulos e as taxas de juros se relacionam inversamente, isso resulta na queda dos juros de longo prazo.
Além do rebaixamento dos juros, o QE também aumenta a oferta de dinheiro na economia, ajudando a oferecer liquidez em tempos de incerteza. Ademais, essa política ajuda o mercado a ganhar confiança ao mostrar que o Fed está disposto a intervir e ajudar em uma fase de revés na economia.
Tapering e as crises
A política de afrouxamento quantitativo foi aplicada depois da crise financeira de 2007–2008 e produziu um bom efeito nos preços das ações e dos títulos no mercado financeiro dos EUA. Assim, os investidores ficaram preocupados com a possibilidade da redução (tapering) dessa política adotada.
Em 2013 houve um episódio chamado taper tantrum (“pirraça do tapering”). As pessoas entraram em pânico e provocaram a disparada dos rendimentos do Tesouro americano. Isso aconteceu depois que os investidores ficaram sabendo que o Federal Reserve estava aos poucos colocando um freio em seu programa de QE. O principal fator desse episódio veio do temor de que o mercado entrasse em colapso por causa do fim do QE. No final das contas, ficou evidente que não havia motivo para o pânico e a histeria, pois o mercado continuou se recuperando depois do começo do tapering.
Como o tapering é uma possibilidade teórica — aliás, ele nunca foi integralmente aplicado por bancos centrais que recorreram ao estímulo econômico em forma de afrouxamento quantitativo — é difícil dizer exatamente qual será o efeito do tapering no mercado de ações. Contudo, analistas já defenderam no passado que a bolsa iria reagir negativamente quando o Fed começasse a retirar aos poucos o seu estímulo à economia.
Durante o surto de covid-19, a conduta do Fed teve como objetivo recuperar o bom funcionamento dos mercados do Tesouro e dos contratos garantidos por hipoteca (MBS). Em março de 2020, o banco central americano mudou sua meta de QE para apoiar a economia, afirmando que iria comprar pelo menos US$ 500 bilhões em contratos do Tesouro e US$ 200 bilhões em MBS garantidos pelo governo “nos meses seguintes”. No dia 23 de março de 2020, o Fed tornou as compras permanentes e afirmou que iria comprar ativos “nas quantidades necessárias para garantir o bom funcionamento do mercado e a efetiva mudança da política monetária para condições financeiras mais amplas”. A instituição ampliou o objetivo declarado das compras de ativos ao incluir o apoio à economia.
Em novembro de 2021, entendendo que o desafio havia sido superado, o Fed começou a aplicar reduções mensais nos ritmos das compras de ativos, de US$ 10 bilhões, no caso do Tesouro, e de US$ 5 bilhões, no caso dos MBS. Na reunião seguinte do FOMC, o Fed duplicou essas reduções.
O tapering e seu impacto no mercado
Surpreendentemente, o tapering teve impactos diferenttes em cada mercado. Vamos discutir os dois casos mais importantes para nós, observados durante a crise em 2013.
Mercado de ações
A bolsa americana experimentou volatilidade por algumas semanas. O CBOE VIX, também chamado de indicador do medo, que mede a volatilidade esperada no mercado de opções, disparou em junho de 2013. Os principais índices da bolsa, como o S&P 500 e o Dow Jones, também registraram sell-offs, mas viraram e fecharam o ano com altas de 10,74% e 7,73%; respectivamente.
Dólar americano e mercados emergentes
Após o Fed anunciar a redução dos estímulos, sinalizando aperto monetário, o dólar americano registrou forte alta. Quando mercados emergentes entram em déficit comercial, é comum que estes acumulem dívida externa em dólar para cobrir esse déficit. O anúncio do tapering atingiu duramente esses mercados, por dois motivos: primeiro, a alta da renda fixa nos EUA dificultou o investimento nos mercados emergentes, pois os investidores realocaram seu dinheiro para o mercado da dívida pública americana; segundo, as moedas dos mercados emergentes desvalorizaram contra o dólar, encarecendo bens e serviços dos EUA e aumentando a pressão sobre a balança de pagamentos. O resultado foi tumulto na bolsa e aperto monetário em vários mercados emergentes.
2022-09-19 • Atualizado