Teremos pela frente uma semana de transposição do mês de outubro para o mês de novembro, trazendo um calendário cheio, que inclui reuniões dos bancos centrais como o FED, o BOJ e o BOE
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O crescimento substancial do PIB e do emprego vai contra os desejos da Reserva Federal (Fed) de um crescimento abaixo da tendência para controlar a inflação, logo o PCE poderá ser a senha para o movimento do FED, entre aumentar ou pausar novamente
Os investidores continuam atentos aos relatórios de lucros de Wall Street, e observando de perto as perspectivas económicas antes dos eventos de primeira linha desta quinta-feira
A divergência no crescimento entre a zona euro e os EUA continua a apoiar o dólar americano em toda linha
A fraqueza em torno do dólar americano impulsionou uma cesta de moedas rivais do USD abrindo enfim espaço para correções, a princípio técnicas, já que um clima melhor do mercado contribuiu para a falta de interesse pela moeda americana
A semana que se inicia traz consigo as preocupações do cenário geopolítico, mas também uma semana de grandes dados macroeconômicos, que prometem movimentar os mercados
O calendário econômico para esta sexta-feira está carente de dados macro para ambos os lados do Atlântico ficando o mercado por conta do fluxo de risco.
A escalada das tensões no Oriente Médio vem se intensificado trazendo ainda mais incertezas ao mercado e empurrando os investidores para ativos de refúgio fortalecendo o dólar americano
O cenário geopolítico permanece em estado de atenção mantendo o humor do mercado cauteloso. Enquanto isso, Israel nega ter como alvo o hospital de Gaza, o líder palestino Abbas cancela reunião com Biden, que estará na região esta semana
A semana que inicia trará alguns pontos chaves a serem observados pelo mercado antes mesmo dos dados macro que em sua maioria serão dados de segunda linha
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mais quente do que o esperado, elevou títulos do Tesouro e consequentemente reforçou à narrativa do FED de taxas de juro mais elevadas durante um período mais longo
Fatores geopolítico pesaram sobre os rendimentos dos Títulos, ajudando a empurrar o dólar para baixo; porém toda atenção deve ser dispensada, pois apesar desta queda, os rendimentos mantêm-se perto dos máximos de várias décadas registados em setembro e uma inflação mais quente poderia mudar esse cenário