A escalada das tensões no Oriente Médio vem se intensificado trazendo ainda mais incertezas ao mercado e empurrando os investidores para ativos de refúgio fortalecendo o dólar americano
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A semana que inicia trará alguns pontos chaves a serem observados pelo mercado antes mesmo dos dados macro que em sua maioria serão dados de segunda linha
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mais quente do que o esperado, elevou títulos do Tesouro e consequentemente reforçou à narrativa do FED de taxas de juro mais elevadas durante um período mais longo
Fatores geopolítico pesaram sobre os rendimentos dos Títulos, ajudando a empurrar o dólar para baixo; porém toda atenção deve ser dispensada, pois apesar desta queda, os rendimentos mantêm-se perto dos máximos de várias décadas registados em setembro e uma inflação mais quente poderia mudar esse cenário
Depois que várias autoridades do Federal Reserve (FED) esfriaram as expectativas para um aumento das taxas na reunião de outubro, os mercados estarão atentos aos números da inflação no atacado nesta quarta-feira e na inflação ao consumidor na quinta-feira
O dólar enfraqueceu antes do relatório de emprego dos EUA, devido a uma queda nos rendimentos do Tesouro dos EUA. No entanto, o próximo grande movimento dependerá dos dados de emprego nos EUA.
Comerciantes aguardam os dados macro dos EUA que incluem os PMIs de serviço da S&P Global e do ISM, além da Variação de Empregos Privados ADP para o mês de setembro
O Foco do dia estará na Oferta de Emprego da JOLTS, com perspectiva, que tenham sido criadas 8,830 mil novas vagas, mas sem descartar que o número ultrapasse os 10 mil
A primeira coisa que vamos pontuar nesta sexta-feira, sendo o último dia útil do mês de setembro e o final do terceiro trimestre, é a possibilidade de um aumento da volatilidade devido aos fluxos de final de mês
Em um contexto geral, o crescimento económico global está a enfraquecendo, a inflação permanece elevada e o ciclo de aumentos das taxas de juro permanece ativo, fatores estes que vem mantendo os investidores com o pé atrás
O índice do dólar americano (DXY) permanece firme e fechou a terça-feira em um nível visto pela última vez em novembro de 2022, ultrapassando 106,15, enquanto os preços do petróleo sobem à medida que os mercados se concentram no aperto da oferta
O dólar americano mantém o seu reinado frente aos seus rivais, principalmente com relação a zona do euro e ao Reino Unido, apoiado principalmente pelo desempenho superior da economia dos EUA frente a da Europa