
O dólar americano mantém o seu reinado frente aos seus rivais, principalmente com relação a zona do euro e ao Reino Unido, apoiado principalmente pelo desempenho superior da economia dos EUA frente a da Europa
2022-08-22 • Atualizado
O aperto quantitativo do Fed veio para ficar, e foi catalisador final que empurrou o dólar para cima na semana passada, mas a dúvida em torno de uma desaceleração na economia global vem assustando os investidores, que estarão atentos aos números da S&P Global que publicara as estimativas preliminares dos PMIs de agosto para a União Europeia e nos EUA.
Completando o calendário macroeconômico dessa semana, os EUA publicarão ainda os pedidos de bens duráveis de julho, a estimativa final do PIB do segundo trimestre e o núcleo da inflação do PCE, a medida de inflação favorita do Fed, enquanto isso o Banco Central Europeu apresenta as suas Atas da Reunião de Política Monetária.
As Atas da Reunião do FOMC. Indicaram que os formuladores de políticas dos EUA planejam continuar aumentando as taxas de juros para esfriar a inflação e estão procurando empurrar as taxas para além do território neutro. Caso não haja uma mudança de cenário no curto prazo, poderemos assistir a um USD ainda mais agressivo essa semana.
O EURUSD inicia a semana ligeiramente em queda, com os ursos do par aproveitando a força do USD, que é visto em 1.0028 nesse início de sessão da Ásia.
O seu suporte inicial é visto na paridade do par em 1.0000, e um movimento mais robusto abaixo dessa zona, encontraria a zona 0.9956, a mínima do ano como uma almofada, já que essa zona é vista como uma região de demanda, podendo sugerir alguma correção ao tocar essa área, antes de que novos mínimos sejam registrados.
A perspectiva técnica é de quedas adicionais, pois ao analisarmos o RSI, veremos firmemente em terreno negativo, com o preço bem abaixo de suas principais médias móveis de 20, 100 e 200 períodos. Por outro lado, o potencial de alta é bastante limitado, ficando o par a disposição da dinâmica de preço em torno da moeda americana, e qualquer correção, deverá ser encarada como oportunidade de vendas.
Preço de abertura do dia: 1.0033
Máxima: 1.0040
Mínima: 1.0023
O dólar americano mantém o seu reinado frente aos seus rivais, principalmente com relação a zona do euro e ao Reino Unido, apoiado principalmente pelo desempenho superior da economia dos EUA frente a da Europa
Os mercados estarão atentos aos números dos EUA, buscando pistas, já que economia americana pode ter entrado em uma contração, uma vez que o PMI de serviços da S&P Global registrou apenas 50,2 no mês passado, muito próximo a contração que é abaixo dos 50,0
Depois do arrefecimento da inflação no Reino Unido, é bem provável que o BoE pause os aumentos como fez o FED, ou incremente um aumento 0,25% que poderá pesar sobre a libra. Já o SNB permanece brando podendo elevar sua taxa para 2,00%
A primeira coisa que vamos pontuar nesta sexta-feira, sendo o último dia útil do mês de setembro e o final do terceiro trimestre, é a possibilidade de um aumento da volatilidade devido aos fluxos de final de mês
Em um contexto geral, o crescimento económico global está a enfraquecendo, a inflação permanece elevada e o ciclo de aumentos das taxas de juro permanece ativo, fatores estes que vem mantendo os investidores com o pé atrás
O índice do dólar americano (DXY) permanece firme e fechou a terça-feira em um nível visto pela última vez em novembro de 2022, ultrapassando 106,15, enquanto os preços do petróleo sobem à medida que os mercados se concentram no aperto da oferta
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