2022-10-18 • Atualizado
O governo do Reino Unido voltou atrás nos cortes de impostos, desencadeando um alívio entre ativos de alto rendimento, no entanto, a Primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, enfrenta pressão para renunciar após falha no orçamento. O Reserve Bank of Australia (RBA), publicou as suas atas mostrando que o banco central espera aumentar ainda mais as taxas de juros nos próximos meses. Enquanto isso, os mercados da Ásia-Pacífico sobem após o salto de Wall Street; o iene paira perto de 149 com as probabilidades de intervenção do BOJ estão aumentando, com o Ministro das Finanças do Japão, Suzuki alertando que o governo está de olho no mercado de câmbio com um senso de urgência.
Central Kyiv foi atingida por ataques de drones kamikaze; combates intensos ocorrem em dois pontos quentes no leste da Ucrânia.
Petróleo estável com sinais positivos da China contrariando temores de recessão.
O par NZDUSD encontrou aceitação acima de seu suporte imediato em 0.5566 e ganhou algum impulso positivo em meio a publicação do IPC da Nova Zelândia, que aumentou em uma base anualizada para 7.2%, o que forçaria o RBNZ a ser mais agressivo em suas taxas. No entanto, o par vem encontrando dificuldades em encontrar demanda acima de 0.5680, em meio a força do USD. Caso essa zona de resistência inicial for violada, algum movimento ascendente pode ser esperado, mas precisaria de um agente impulsionador que o levasse a o limite de 0.5760, sua zona de resistência considerável.
Por outro lado, a configuração técnica é de baixa, com o preço encontrando apoio de uma média móvel de 100 períodos, em trono de 0.5660. Em meio a falta de dados macro nos EUA os comerciantes estariam de olho nos dados da China para novas apostas. Enquanto o preço se mantiver abaixo de 0.5680, ordens de venda devem ser procuradas no curto prazo.
Preço de abertura do dia: 0.5630
Máxima: 0.5676
Mínima: 0.5616
Ponto de Pivot Diário: 0.5611
Grafico de 4 Horas
Depois do arrefecimento da inflação no Reino Unido, é bem provável que o BoE pause os aumentos como fez o FED, ou incremente um aumento 0,25% que poderá pesar sobre a libra. Já o SNB permanece brando podendo elevar sua taxa para 2,00%
A expectativa de inflação alta no Reino Unido vem colocando o BoE em estado de alerta máximo, enquanto o FED dos EUA parece pronto para pausar o aperto em setembro
Nesta terça-feira, a zona do euro e o Canada divulgarão a leitura do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de agosto, enquanto nos EUA, serão liberados dados de habitação e as licenças de construção
O dólar americano mantém o seu reinado frente aos seus rivais, principalmente com relação a zona do euro e ao Reino Unido, apoiado principalmente pelo desempenho superior da economia dos EUA frente a da Europa
Chegamos a última semana do mês de setembro e com ela novos desafios pela frente. A subida dos preços do petróleo para o máximo dos últimos 10 meses criou um novo desafio para controlar a inflação e dentro deste contexto, os legisladores do FED decidiram manter o aperto em sua política monetária, levando a cabo a célere frase “mais alto, por mais tempo”.
Os mercados estarão atentos aos números dos EUA, buscando pistas, já que economia americana pode ter entrado em uma contração, uma vez que o PMI de serviços da S&P Global registrou apenas 50,2 no mês passado, muito próximo a contração que é abaixo dos 50,0
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