O USDCHF é visto pressionando a zona de 0.9970, seu obstáculo horizontal, e caminha para testar a paridade do par
O USDCHF é visto pressionando a zona de 0.9970, seu obstáculo horizontal, e caminha para testar a paridade do par
2022-10-10
• Atualizado
Panorama Fundamental
Iniciamos a semana com o sentimento do mercado permanecendo azedo em meio a temores de novos apertos do Fed, apesar da desaceleração econômica. Os chefes de finanças globais se reúnem em Washington nos próximos dias para a Reunião do FMI, com o alerta de uma possível perda de US$ 4 trilhões na produção econômica mundial.
No momento geopolítico teremos mudanças no comando das tropas russas na Ucrânia, já que Putin, nomeia um novo comandante geral para suas forças armadas na Ucrânia, A Coreia do Norte lançou míssil em direção ao mar após exercícios EUA-Coreia do Sul.
O assunto inflação estará em foco essa semana, O Federal Reserve dos EUA divulgará a ata de sua última reunião na quarta-feira (12), e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de setembro na quinta-feira (13). O setor de emprego publicado na semana passada, se mostrou forte o suficiente para suportar aumentos de taxas do FED.
Cresce no mercado os rumores sobre a saúde financeira do banco suíço Credit Suisse, queé o maior banco da Suíça e um dos maiores da Europae já contribui para a crescente aversão ao risco.
Reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI)
A Alemanha será a anfitriã dessa reunião, enquanto banqueiros centrais, ministros das finanças e outros enfrentam as consequências da inflação desenfreada na economia global, aperto agressivo da política monetária, dívida crescente e a maior guerra terrestre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial no leste europeu.
Algumas questões que as autoridades discutirão nessa reunião merecem especial atenção, tais como a previsão de crescimento global, preços dos alimentos, Clima, e o Fed, já que o aperto dos EUA está prejudicando outras economias. Os cálculos do FMI mostram que 60% dos países de baixa renda e um quarto dos mercados emergentes estão em situação de superendividamento ou próximo.
Quais as perspectivas técnicas em torno do USDCHF?
O par USDCHF é visto nesse início de semana, sob forte pressão dos touros em busca da zona de resistência critica em 0.9970. Caso essa zona seja violada, e os touros consigam fazer dessa região um suporte, então poderíamos assistir um salto maior em direção a 1.0050, máxima do mês de junho. Logo ordens pendentes de compras seriam necessárias acima de 0.9970 afim de aproveitar o referido movimento.
Por outro lado, os ursos parecem intimidados se abstendo de fazer qualquer aposta, em meio aos fortes números do NFP de sexta-feira, que ainda poderiam ser digeridos no dia de hoje. A configuração técnica é de alta e olhando para baixo, os ursos precisam eliminar a zona de 0.9800 para desconfigurar essa tendência.
Enquanto isso, o AUD um ativo sensível ao risco, deve sofrer com a cautela dos participantes do mercado com as preocupações com a reunião do FED, sendo provável que o par faça alguma correção mais ampla antes de novos avanços, isso é, se o FED criar um novo pivô que enfraqueça o USD
O Banco do Canadá se reúne nessa quarta-feira para discutir a política monetária, com perspectiva de que o banco interrompa seus aumentos de juros depois que os dados do IPC divulgados na semana passada para dezembro mostraram que a inflação está se movendo na direção certa
O preço do metal amarelo atinge perto dos níveis mais altos desde abril de 2022, chegando a ser negociado em $ 1.952-50 no início desta quinta-feira., com os investidores se preparam para mais alguns bancos centrais e o relatório de empregos dos EUA, NFP de sexta-feira
Os mercados de ações saltaram para terminar um janeiro com uma nota forte. O S&P 500 ganhou 1,46%, fechando seu melhor desempenho em janeiro desde 2019, na região dos 4077,98
A taxa de crescimento anual do PIB na área do euro deverá ser de 2.2%, menor do que os 2.3% do trimestre passado. No longo prazo, a projeção é que a taxa de crescimento anual do PIB da área do euro fique em torno de 1,20% em 2024 e 1,50% em 2025