2023-06-12 • Atualizado
Esta semana trará três reuniões de bancos centrais importantes que podem ter um impacto significativo nos mercados. O relatório de inflação dos Estados Unidos na terça-feira poderá influenciar diretamente as decisões do FOMC na quarta-feira, enquanto o BCE enfrenta desafios tais como crescimento fraco e desinflação em sua reunião na quinta-feira. Ainda que uma mudança na política do BOJ seja improvável, os comerciantes da moeda japonesa estarão prontos para qualquer surpresa. Não se esqueça destas reuniões e prepare-se para a volatilidade possível!
O par NZDUSD interrompe um movimento de alta de dois dias, próximo a 0,6140, e é visto ligeiramente em queda sendo negociado nos limites de 0,6100, com os investidores mensurando os efeitos da inflação dos EUA e a reunião do FOMC na quarta-feira.
Em uma perspectiva técnica de curto prazo, os touros só validariam uma tendência de alta, caso a sua média móvel maior de 200 períodos fosse violada na região de 0,6176. No entanto, ordens de compra podem ser consideradas, caso o preço volte a ser negociado em torno de 0,6155, com alvo nesta resistência chave de 0,6176-80.
Por outro lado, um fechamento de 4 horas abaixo de seu suporte psicológico de 0,6100, poderia pavimentar o caminho para um mergulho mais profundo em direção a 0,6025, e como extensão as mínimas do mês de maio em 0,6000.
O indicador técnico RSI embora em território positivo, já mostra perda de amplitude.
Preço de abertura do dia: 0,6120
Máxima: 0,6130
Mínima: 0,6112
A expectativa de inflação alta no Reino Unido vem colocando o BoE em estado de alerta máximo, enquanto o FED dos EUA parece pronto para pausar o aperto em setembro
Nesta terça-feira, a zona do euro e o Canada divulgarão a leitura do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de agosto, enquanto nos EUA, serão liberados dados de habitação e as licenças de construção
Entramos na semana das grandes decisões onde quatro grandes bancos centrais estarão realizando suas reuniões de taxas de juros: O FED dos EUA, o BoE da Inglaterra, o SNB da Suíça, e o BoJ do Japão
Chegamos a última semana do mês de setembro e com ela novos desafios pela frente. A subida dos preços do petróleo para o máximo dos últimos 10 meses criou um novo desafio para controlar a inflação e dentro deste contexto, os legisladores do FED decidiram manter o aperto em sua política monetária, levando a cabo a célere frase “mais alto, por mais tempo”.
Os mercados estarão atentos aos números dos EUA, buscando pistas, já que economia americana pode ter entrado em uma contração, uma vez que o PMI de serviços da S&P Global registrou apenas 50,2 no mês passado, muito próximo a contração que é abaixo dos 50,0
Depois do arrefecimento da inflação no Reino Unido, é bem provável que o BoE pause os aumentos como fez o FED, ou incremente um aumento 0,25% que poderá pesar sobre a libra. Já o SNB permanece brando podendo elevar sua taxa para 2,00%
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