2022-09-28 • Atualizado
Quarta-feira de suave em termos de dados, com os mercados avaliando a crise energética europeia que cada vez fica mais acentuada. Vários vazamentos foram detectados nos gasodutos da Nord Steam colocando em xeque o abastecimento no continente com a breve chegada do inverno.
Autoridades do Federal Reserve dos EUA se mostraram preocupados com os aumentos agressivos do FED, mas disseram estarem alinhados com a avaliação mediana do Fed das taxas em 4,25-4,50% no final de 2022. No entanto, Wall Street continuou vendendo, alimentando ainda mais o dólar.
Os principais índices da Ásia-Pacífico caíram brevemente 2% e os Futuros de ações acompanham essa queda depois que o S&P 500 estabeleceu uma nova baixa de 2022 durante a noite em Wall Street. O yuan chinês offshore e onshore atingiu os níveis mais fracos desde 2008.
A ata da reunião de julho do Banco do Japão afirma que os membros compartilharam a opinião de que o sentimento do mercado continua cauteloso e que os temores de desaceleração global aumentaram.
Ainda sobre o BOJ, O iene japonês deverá continuar a receber apoio do fato de que as autoridades japonesas intervirão novamente no mercado a qualquer momento para conter o rápido declínio do JPY.
O par USDJPY é visto novamente em alta, depois da queda repentina do par, impulsionada pela intervenção cambial no Japão, e no momento é visto ligeiramente lateral em torno de 144.80. Sua resistência psicológica de 145.00, é vista como um ponto chave para posições compradoras, com alvo primário, em sua alta recente em 146.00. No entanto, cabe deixar como alerta, que negociações em torno do par, devem ser bem acompanhadas, já que o BOJ do Japão poderá sem qualquer aviso, intervir novamente para preservar a moeda japonesa, e quedas robustas como visto anteriormente podem acontecer, logo seria prudente a colocação de ordens pendentes de venda, abaixo de 143.40, afim de aproveitar o movimento.
Preço de abertura do dia: 144.79
Máxima: 144.86
Mínima: 1.4438
Ponto de Pivot 4 horas 144.80
Depois do arrefecimento da inflação no Reino Unido, é bem provável que o BoE pause os aumentos como fez o FED, ou incremente um aumento 0,25% que poderá pesar sobre a libra. Já o SNB permanece brando podendo elevar sua taxa para 2,00%
A expectativa de inflação alta no Reino Unido vem colocando o BoE em estado de alerta máximo, enquanto o FED dos EUA parece pronto para pausar o aperto em setembro
Nesta terça-feira, a zona do euro e o Canada divulgarão a leitura do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de agosto, enquanto nos EUA, serão liberados dados de habitação e as licenças de construção
O dólar americano mantém o seu reinado frente aos seus rivais, principalmente com relação a zona do euro e ao Reino Unido, apoiado principalmente pelo desempenho superior da economia dos EUA frente a da Europa
Chegamos a última semana do mês de setembro e com ela novos desafios pela frente. A subida dos preços do petróleo para o máximo dos últimos 10 meses criou um novo desafio para controlar a inflação e dentro deste contexto, os legisladores do FED decidiram manter o aperto em sua política monetária, levando a cabo a célere frase “mais alto, por mais tempo”.
Os mercados estarão atentos aos números dos EUA, buscando pistas, já que economia americana pode ter entrado em uma contração, uma vez que o PMI de serviços da S&P Global registrou apenas 50,2 no mês passado, muito próximo a contração que é abaixo dos 50,0
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