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2023-03-31 • Atualizado

Como Criar Filhos Educados Financeiramente

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- Mãe! Quero esse robô!

- Opa, pequeno! Não é tão fácil assim.

É isso que as crianças da mais recente Geração Z (nascidas em 1995-2015) provavelmente ouviram enquanto cresciam. Já viveram pelo menos duas crises econômicas e viram seus pais lidando com elas e encontrando formas criativas de superar tempos sombrios. A hipótese otimista é que essas crianças têm um potencial incomparável em termos de educação financeira. As estatísticas já dizem que eles poderão ser a mais dedicada geração de trabalhadores, eficazes nos gastos e nas poupanças!

Se você começar a ajudar seus filhos a se familiarizarem com as finanças desde cedo, imagine o que eles poderão fazer com esse potencial estatístico no futuro!? A responsabilidade é sua, então siga em frente, aprenda com as crianças e seja o melhor exemplo para elas. Preparamos dicas para cada faixa etária, bem como leis universais do dinheiro.

Plano de Ensino por Faixa Etária

Não se sinta perdido! Aqui vai um passo a passo que ajudará a levar em conta as peculiaridades de cada fase na hora de ensinar crianças, pré-adolescentes e adolescentes sobre dinheiro.

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De 3 a 4 anos

As habilidades cerebrais, orais, motoras e sociais estão se desenvolvendo a um ritmo acelerado. Essa fase é a mais favorável para aprender noções novas, mas básicas. Por que não apresentar a ideia de dinheiro? O seu pequeno já tem necessidades: um doce para levar durante a viagem, um brinquedo ou um urso de pelúcia para ficar calmo durante a noite. Meu filho de 4 anos uma vez me pediu um forno de verdade para fazer um bolo de aniversário. Que ambição!

É boa hora para explicar as crianças como elas conseguem bens ou serviços com dinheiro. Entretanto, lembre-se de que começar esse processo agindo como guru financeiro de Wall Street resultará em fracasso. Em vez disso, prepare-se para recorrer à diversão e ao aprendizado pela brincadeira. Comece com o dinheiro de verdade: deixe que seu filho perceba o que e como são as notas e as moedas.

De 5 a 7 anos

Você ainda é o exemplo e as crianças se espelham em você em tudo que tem a ver com dinheiro. Agora que elas já conhecem o dinheiro e como funciona a filosofia pagar-receber, é interessante explicar como se ganha dinheiro e como elas podem começar a juntar as primeiras moedinhas e poupar para presentes de criança.

Pratique brincadeiras sobre profissões e troque dinheiro por bens em casa. Essa idade é perfeita para a primeira “mesada” pelas atividades rotineiras. Por exemplo: estabeleça uma recompensa por arrumar a roupa suja, limpar o quarto, alimentar os pets, preparar lanches mais simples. Seja criativo na hora de estimular seus filhos a decidir sobre pequenas compras e poupar para aquilo que desejam.

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De 8 a 10 anos

Chegou a hora das primeiras aulas de gestão financeira. A brincadeira ainda é muito eficiente: experimente jogos de tabuleiro como o Banco Imobiliário — eles ensinarão as crianças noções de estratégia, investimentos, análise de cenário, compras impulsivas e outras questões financeiras que você optar por mostrá-las. Vocês podem montar juntos um pequeno orçamento para mostrar que dinheiro poupado ajuda no planejamento de metas a longo prazo.

Permita que seus filhos sejam criativos nas formas que ganham dinheiro. Deixe que eles inventem atividades e que sejam remunerados pelas mesmas. Nunca se sabe quando nasce um empreendedor ou cientista dentro de um ser humano! Com o dinheiro conquistado, poupado e as mesadas, dê um pouco de independência às crianças. Se a compra não foi muito bem ponderada, ensine seus filhos a aceitar o erro cometido.

De 11 a 13 anos

Chegou a fase do pré-adolescente, aquele que não é mais criança e não é adolescente ainda. Embora queira ser tratado como gente grande, tem pouca compreensão da responsabilidade de suas decisões sobre o que fazer com o dinheiro. Fale sobre a distribuição da mesada entre necessidades e vontades.

Planejem juntos o orçamento tomando como exemplo a compra de roupas. Faça uma lista de necessidades essenciais das crianças e permita que elas comprem um conjunto independentemente. Você mostrará que confia nos seus “projetos de adulto”, e eles ficarão super satisfeitos com o novo visual.

Nessa idade, você pode começar a explicar o que acontece quando a pessoa fica sem dinheiro. Suas crianças devem se familiarizar com noções de empréstimos, dívida e juros.

De 14 a 16 anos

Agora sim você tem um verdadeiro adolescente em casa. Para a sua “ex-criança”, essa fase é bem desafiadora em termos de psicologia, fisiologia e pressões sociais. A decisão de comprar algo agora é influenciada drasticamente pelas amizades, celebridades, TV ou qualquer fonte de moda que vem de fora da família.

Fale com os seus filhos, escute-os com tolerância e compreensão. Se você não puder autorizar uma compra cara, explique o porquê dela não caber no seu bolso no momento. Explique que as coisas compradas não definem seus filhos enquanto pessoas — o que define isso são as personalidades, os interesses e os sonhos. Se a vontade de gastar ainda for forte, motive eles a arranjarem um estágio ou emprego de aprendiz. Dessa forma, poderão experimentar carreiras diferentes, sentir a dificuldade de ganhar dinheiro e saborear aquilo que conquistarem.

Essa fase também é boa para discutir planos para após a conclusão do ensino básico, como faculdade ou qualquer outra opção disponível no seu país. Comecem juntos a poupar para conquistas acadêmicas — mesmo se a contribuição do seu filho for pequena, ele deve compreender o valor do sucesso no futuro.

De 17 a 18 anos

Os adolescentes agora estão na rota da transição para a vida adulta. A pressão social dá lugar ao estresse provocado por instituições de ensino competitivas. A turma está à beira de decisões fundamentalmente importantes para a vida e você, enquanto pai/mãe, deve se fazer presente e dar apoio. Fique ligado nos seus filhos e não trate os desejos deles como brincadeira. Um ambiente equilibrado além da escola ajuda a diminuir o nervosismo e aumenta a abertura a novos hobbies e oportunidades. Explique que a obsessão em torno de uma única universidade é algo prejudicial — seu filho pode conquistar seu sonho trilhando diferentes caminhos na vida.

Valorize empregos temporários. Eles podem deixar seus filhos adolescentes mais confiantes, mantê-los ocupados e remunerados por alguém que não os pais.

Fale sobre metas de longo prazo e formas de juntar dinheiro para realizá-las. É um bom momento para falar de opções de investimento. Estimule seu filho a sonhar grande e descobrir maneiras de chegar mais perto de seus objetivos.

5 Dicas Universais

Embora as abordagens de educação financeira sejam diferentes para cada idade, alguns conceitos básicos se aplicam a todos os casos. Certifique-se de que suas crianças aprendam esses conceitos de cor!

Dinheiro não nasce em árvore

Seria ótimo poder pegar US$100 de uma árvore no caminho para a escola, mas não é assim que o universo funciona. As pessoas ganham dinheiro por meio do trabalho e então podem trocá-lo por bens ou serviços.

Necessidades vs. vontades — nem todas as compras são de igual importância.

As crianças devem aprender a diferenciar as prioridades de necessidades como alimentação, moradia, transporte das prioridades de vontades que deixam a vida mais proveitosa, como viagens, roupas, idas ao cinema ou aquele lanche de rua.

Tente fazer uma colagem de fotos das coisas com as quais suas crianças sonham e marque cada uma delas com N (necessidades) ou V (vontades). Explique como elas precisam encontrar o equilíbrio e administrar tudo isso com planejamento e orçamento adequados.

Gaste dinheiro sabiamente

As crianças devem ser responsáveis por suas finanças e aprender o conceito do “por que pagar mais”. Mesmo se a TV alardear que aquele gadget caríssimo vai transformar seu filho em celebridade na escola, pode não ser assim na realidade. Ensine a criança a comparar opções de produto e analisar a propaganda de cada um deles. Abra uma revista e converse sobre o produto anunciado. Discuta como ele está sendo vendido, quais são as imagens usadas, como que conseguem chamar atenção e quais palavras fazem pensar que o produto é exclusivo e insubstituível.

Pense grande — poupe para o futuro.

Poupar não deve ser visto como um fardo, como algo desagradável. Tente associar o hábito da poupança aos sonhos, pois as pessoas devem poupar não pelo ato de poupar, mas sim pela conquista de seus objetivos.

Seja criativo e flexível quando o assunto for ganhar dinheiro.

Estimule a habilidade natural de pensar fora da caixa. Essa habilidade ajudará não só a tomar decisões sobre como usar o dinheiro, mas também a encarar a vida de forma mais leve em geral. Você pode treinar a criatividade com atividades diárias, tais como aproveitar objetos encontrados pela casa para montagem, remodelando-os em algo novo e útil.

Como adulto, você também pode ir um pouco mais a fundo e aprender outras leis do dinheiro que poderão ajudar você no seu orçamento.

Gênio Financeiro

Pais — fiquem firmes! Seus filhos se darão bem. Eles viajarão, falarão vários idiomas e guardarão economias para vocês. Sejam abertos com os filhos sobre dinheiro: abordem o assunto, apresentem a ideia desde cedo, permitam que seus pequenos sonhem e motivem eles a tomar decisões ponderadas com suas finanças a partir dos seus próprios exemplos. Deixar o dinheiro na cabeça, longe do coração!

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