2021-12-14 • Atualizado
O par USD / CAD é visto operando em alta pela quinta sessão consecutiva durante a sessão europeia desta terça-feira (14) e sendo negociado com modestos ganhos intradiários, logo acima da marca psicológica de 1,2800.
A recente queda nos preços do petróleo vem apoiando aos touros do par, que por sua vez vem pesando sobre o loonie vinculado às commodities.
Vale deixar como observação, que as preocupações de que a imposição de novas restrições COVID-19 na Europa e na Ásia diminuam a demanda por combustível podem limitar os ganhos dos preços do petróleo bruto e consequentemente pesar ainda mais sobre a moeda canadense.
Os comerciantes agora parecem esperar o risco do evento do banco central, sobre a decisão de política monetária do FOMC na quarta-feira (15).
Preço de abertura do dia: 1.2799
Máxima: 1.2827
Mínima: 1.2796
Tecnicamente, os touros do par USD/CAD, agora parece ter dado uma pausa no curto prazo e consolidou-se perto da alta da semana em 1.2827-30.
O potencial de baixa, no entanto, permanece amortecida em meio à incerteza sobre os riscos econômicos decorrentes da disseminação da variante Omicron e das expectativas agressivas do FED.
Pelo lado positivo, a resistência intermediaria esta na máxima semanal mencionada anteriormente, acima da qual 1.2850 a máxima mensal estaria exposta e um movimento sustentado poderia abrir caminho para os próximos níveis consideráveis em 1.2896, a máxima de setembro e logo acima 1.2950 a máxima de agosto.
Alternativamente, olhando para baixo, os ursos poderiam negar esse potencial de alta, com a reconquista das zonas baixo de 1,2600.
Nesta terça-feira, a zona do euro e o Canada divulgarão a leitura do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de agosto, enquanto nos EUA, serão liberados dados de habitação e as licenças de construção
Entramos na semana das grandes decisões onde quatro grandes bancos centrais estarão realizando suas reuniões de taxas de juros: O FED dos EUA, o BoE da Inglaterra, o SNB da Suíça, e o BoJ do Japão
Nesta sexta-feira o calendário econômico estará mais suave, com dados de segunda linha sendo liberado nos EUA, como a produção industrial de agosto, e a confiança do consumidor do Michigan
Os mercados estarão atentos aos números dos EUA, buscando pistas, já que economia americana pode ter entrado em uma contração, uma vez que o PMI de serviços da S&P Global registrou apenas 50,2 no mês passado, muito próximo a contração que é abaixo dos 50,0
Depois do arrefecimento da inflação no Reino Unido, é bem provável que o BoE pause os aumentos como fez o FED, ou incremente um aumento 0,25% que poderá pesar sobre a libra. Já o SNB permanece brando podendo elevar sua taxa para 2,00%
A expectativa de inflação alta no Reino Unido vem colocando o BoE em estado de alerta máximo, enquanto o FED dos EUA parece pronto para pausar o aperto em setembro
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