
Nesta terça-feira, a zona do euro e o Canada divulgarão a leitura do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de agosto, enquanto nos EUA, serão liberados dados de habitação e as licenças de construção
2022-10-27 • Atualizado
O impulso de risco visto na primeira metade da semana ainda continua sólido, apoiando as moedas de alto desempenho. No entanto, uma impressão mais baixa no crescimento das vendas da gigante de tecnologia Microsoft resultou em uma correção, mas nada que pudesse mudar, a princípio o humor do mercado.
Dito isto, essa segunda metade da semana promete uma altíssima volatilidade, pois nessa quinta-feira teremos dados macroeconômicos de altíssimo impacto para a União Europeia e para os EUA. O primeiro, a decisão da taxa de juros do Banco Central Europeu (BCE), onde se projetas que a presidente do BCE, Christine Lagarde , pode anunciar um aumento da taxa de 75 pontos base (bps), já na segunda, os investidores aguardando a divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA que deve mostrar que a economia cresceu a um ritmo anualizado de 2,4%.
O primeiro grande evento do dia ficara por conta do BCE, que publicará sua Declaração de Política Monetária, seguido da Decisão da Taxa de Juros. Os formuladores de políticas do Banco Central Europeu se preocuparam com a alta dos preços na região, dizendo que a inflação provavelmente permanecerá acima da meta do banco central por um período prolongado.
Dito isto, a taxa de juros na Zona do Euro deverá ficar em torno de 2,00%, isso caso o banco confirme as expectativas do mercado de um aumento de 75 pontos bases nessa reunião e não surpreenda o mercado como fez o BOC do Canadá que aumentou em 50 pontos dos 75 esperados.
Já o PIB dos EUA vem logo em seguida. A economia dos EUA contraiu 0,6% anualizado no trimestre anterior, que corresponde ao segundo trimestre de 2022, e confirmando que a economia entrou tecnicamente em recessão, após uma queda de 1,6% no primeiro trimestre. No entanto, espera-se uma melhora nesse terceiro trimestre, algo em torno de 2.4%. No longo prazo, a taxa de crescimento do PIB dos Estados Unidos deverá ter uma tendência de cerca de 1,20% em 2023 e 1,70% em 2024.
O par EURUSD ampliou se movimento de alta na quarta-feira chegando a ser negociado próximo a 1.0100 e agora na sessão de Tóquio é visto ligeiramente lateral, em torno de 1.0070, com os investidores aguardando o anúncio da decisão da taxa de juros do BCE. Além disso os dados do PIB dos EUA também são de extrema importância, para a dinâmica do par.
Dito isto, o gráfico de 4 horas mostra que os indicadores técnicos perderam seu impulso ascendente, mas se tem nos níveis de sobrevinda. O interesse de compra permanece intacto e um movimento sustentado acima de 1.0100, levaria o preço a um teste inicial na zona de 1.0200, máxima do mês de setembro. Logo ordens de compra devem ser executadas acima desse nível de resistência imediata mencionado anteriormente.
Por outro lado, a zona de suporte em 1.0050, ainda funciona como uma alavanca para os touros, mas caso seja violada junto com o nível psicológico de 1.0000, o par então corre o risco de deslizar forte a meados de 0.9850, logo, a colocação de ordens Sell Stop em torno de 0.9960, seria aconselhável.
Preço de abertura do dia: 1.0082
Máxima: 1.0093
Mínima: 1.0061
Nesta terça-feira, a zona do euro e o Canada divulgarão a leitura do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de agosto, enquanto nos EUA, serão liberados dados de habitação e as licenças de construção
Entramos na semana das grandes decisões onde quatro grandes bancos centrais estarão realizando suas reuniões de taxas de juros: O FED dos EUA, o BoE da Inglaterra, o SNB da Suíça, e o BoJ do Japão
Nesta sexta-feira o calendário econômico estará mais suave, com dados de segunda linha sendo liberado nos EUA, como a produção industrial de agosto, e a confiança do consumidor do Michigan
Os mercados estarão atentos aos números dos EUA, buscando pistas, já que economia americana pode ter entrado em uma contração, uma vez que o PMI de serviços da S&P Global registrou apenas 50,2 no mês passado, muito próximo a contração que é abaixo dos 50,0
Depois do arrefecimento da inflação no Reino Unido, é bem provável que o BoE pause os aumentos como fez o FED, ou incremente um aumento 0,25% que poderá pesar sobre a libra. Já o SNB permanece brando podendo elevar sua taxa para 2,00%
A expectativa de inflação alta no Reino Unido vem colocando o BoE em estado de alerta máximo, enquanto o FED dos EUA parece pronto para pausar o aperto em setembro
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